ABC perde para o Grêmio e deixa cair invencilidade de 32 partidas no Frasqueirão
O Grêmio triunfou sobre o ABC fazendo o placar de 2 a 0 na noite desta quinta-feira, no Frasqueirão e acabou com uma invencibilidade de 32 jogos, claro, a maior parte contra adversários bem menos qualificados, e que já durava um ano e três meses, reforçando o que sempre digo sobre a força da Frasqueira no Caldeirão.
Neste duelo, válido pela ida da terceira fase da Copa do Brasil, a do Grêmio, sempre marcante em Natal, também fez sua parte.
Visanti e Bitelo, belo gol, marcaram para o Imortal .
As equipes se batem novamente no dia 27 de abril, na Arena do Grêmio.
Um jogo feio no primeiro tempo. De dois times sem criatividade, e que até jogam parecido, dependendo muito da força e jogo aéreo. Apesar de criar muito pouco diria que o ABC ainda ameçou um pouco mais. De baixo nível mesmo, mostrando o nivelamento por baixo de nosso futebol, os primeiros 45 minutos e acréscimos terminaram sem gol.
No segundo, caminhávamos para uma mesma pisada. Partida sem brilho. Mas aí o Grêmio começou a tomar conta, criou algumas situações de gols, desperdiçou uma clara com o Bitelo, mas abriu o placar ao 30 minutos com o Villasanti e fez o segundo cinco minutos depois com o Bitelo, belo chute de fora da área.
O ABC não teve poder de reação. O time de Marchiori, venho repetindo faz tempo, não tem variaação de jogadas. Sem meias, vive da velocidade de Fábio Lima e do jogo aéreo para encontrar o bom Felipe Garcia.
Os desfalques do Grêmio fizeram falta, claro. Carballo, Reinaldo (jogo forte pela esquerda) e principalmente o Luizito Suárez. No ABC, o melhor e mais criativo jogador, Matheus Anjos, continuar entregue ao DM.
As mexidas de Marchiori Vançan para Azevendo, Allan Dias para Daniel e Raphael Luz para Léo Ceará nada acrescentaram ao time. Luiz Gustavo sentiu e entrou Jhonnatham.
No Grêmio, Renato Portalupe, fraco como sempre, terminou o jogo com três zagueiros.
Treineiros do Brasil, quase todos muito parecidos na mediocridade do exagero em colocar defensores.
Diria até que a formação inicial de Marchiori me surpreendeu positivamente ao entrar com três atacantes. O problema do ABC, no entanto, repito mil vezes se preciso, está na pouca criatividade do meio-campo que nunca tem dois meias e nem pasasgem de alas. Isolados na frente, Garcia e Fábio Lima não podem fazer milagres. Nem sempre a sorte ajuda.
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