ABC sofre mais um gol "Sobrenatural de Almeida" e deixa escapar vitória no último minuto do jogo
Por Edmo Sinedino
Alguém pode até me acusar de ser antiprofissional, nessa hora, não ligo. Confesso para vocês que ainda estou em choque com o empate do ABC.
Gostaria de entender, o que passou pela cabeça do goleiro Simão, o que ele pensou em fazer. Aliás, ele poderia ter tomado dez decisões diferentes da que tomou, tenho a impressão que as outras nove não teria acabado com a bola em suas redes.
Sinceramente, numa hora dessas deixa de ser futebol para entrar na área do Sobrenatural de Almeida. ABC empata de 1 a 1 com o Atlético/GO, partida que estava ganha, 1 a 0, com um homem a mais, enfim.
O jogo desta noite de quarta-feira, 13ª rodada, no estádio Frasqueirão marca mais um capítulo da equipe que está ganhando o carimbo "aquele que sofre os gols mais bizarros".
O alvinegro fez um bom jogo no primeiro tempo, sem tanta intensidade de ataque, mas atuando como mandante. Persegue a vitória, desperdiça algumas situações, erra outras, mas abre o placar gol de pênalti muito bem batido por Thonny Anderson já no segundo tempo.
Começa um conjunto de anti-jogo, quase um presente, uma justificatica para os árbitros péssimos desse Brasil abusarem. Esse Rafael Martins Diniz, do DF, não se fez de rogado, deu 13 minutos de acréscimos, 12 e mais um.
Duvido que a partida fosse em Goiânia, com o time de lá ganhando de 1 a 0, fazendo exatametne as mesmas coisas que o ABC, ele desse o mesmo tempo.
Dia de chuva atrapalhou o que poderia ser a festa antecipada do aniversário de 108 anos, comemorado nesta quinta-feira. Não tem para onde correr, não tenho mais o que dizer. Acho que Allan Aal escalou bem a equipe, o time rendeu, mas ele mexeu mal ao tirar os dois homens que seguravam a bola e que poderia ter feito esse tempo passar sem sofrer tanto.
Como quase todos os treineiros do Brasil, encheu de marcadores de passe ruim e foi penalizado com esse empata doído demais.
Sábado, na Ressacada, o ABC entra em campo para enfrentar o Avaí.
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