América desperdiça chances claras e fica no empate sem gols no Aflitos

27 de Maio 2023 - 23h31

Juro, eu não estou aqui querendo fazer polêmica, mas já escutei de jornalistas que respeito, eque conhecem de futebol, dizer que o América fez contra o Náutico, 0  a 0, nos Aflitos, na noite deste sábado, a sua melhor partida na Série C.

Não concordo. O rubro teve clarões e boas chances, mas só aa partir da entrada de Elvinho e como nos jogos anteriores, à exceção do duelo contra o Volta Redonda, que nada vez, teve momentos de muita criação e a mesma falta de efetividade. 

Concordo que as melhores oportunidades, aquelas claras de gols, reamente, foram do América. Wallace, Jeam Pierre e Elvinho, esse último criando um salseiro e tendo obrigado, para mim não é gol perdido, o goleiro Wagner e fazer suas defezaças. Assim é o futebol.

No primeiro tempo, apesar de não ser muito criativo ou envolvente, foi do Náutico quase todas as ações de ataques, mas quase sempre em bolas alçadas na área que foram evitadas pela defesa rubra, em sua maioria. O componente sorte entrou em campo. Teve a chance com Gabriel Santiago e depois a cabeçada de Jael. Se sai o gol naquele momento, terrível seria.

No segundo tempo, o América foi melhor, e teve momento de intensidade, com chances, aí sim, claríssimas de marcar com Wallace Pernambucano e Jean Pierre, cabeçada na trave, além da outra grande, além de dois chutaços com o mesmo Elvinho que foi o melhor em campo.

O Náutico levou perigo em lance quase sem ângulo de Gabriel Santiago, Bruno Pianissola quase era traído, e num outro lance perigoso de Ferraz, ao invés de chutar ele cruzou para ninguém e, por fim, o chute de longe de Villero. Depois foi de domínio do América, mas sem gol, infelizmente.

Resumindo, o América não fez nada muito diferente dos outros jogos. Em alguns momentos foi mandante, dominante, criativo, mas a bola não entrou e a vitória não veio. As mudanças acrescentaram alguma coisa? Não achei. De novo, com a entrada de Elvinho foi que o América teve verticalidade e qualidade.

Luans Sales não deu a qualidade de passagem que o time precisa e nem mesmo a dobra de Rael e Luiz Paulo pelo lado esquerdo. Mesmo que a tática explique, não compreendo Iago de fora, assim como Elvinho e Téssio, sem falar nas mudanças defensivas.

A partida registrou o maior público do Náutico nos Aflitos na temporada, com 8.833 torcedores. A renda foi de R$ 136.354. Claro, com a presença da torcida rubra potiguar.

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