Curtinhas: aposta de Souza, Fênix, reconhecimento e lágrimas

25 de Setembro 2022 - 23h11

A aposta de Sousa

Não se pode negar a importância do trabalho de José Ivanaldo de Souza, ídolo eterno da torcida, que já estava, para sempre na história do clube, como craque, e agora entra também como dirigente. O que me chamou a atenção na administração dele foi a opção inteligente, fundamental, mas que não conta muito ponto junto aos torcedores, de trabalhar pela recuperação do CT e da Arena América, quando a gente sabe que o que importa mesmo para a galera são os resultados. Ah, se não tivessem vindo! Pobre Souza, estaria sendo alvo de uma forte campanha contra, a gente sabe, não sejamos hipócritas. Ainda bem, os deuses que regem o futebol o ajudaram. A tendência é de crescimento do América, inclusive e, principalmente, estruturalmente falando. E fiquei feliz quando ele declarou sua disposição em fortalecimento das bases.

Tal qual "Fênix"

Vou me tornar repetitivo, mas precisamos reforçar. O futebol do RN ressurge, tal qual Fênix, das cinzas. Estávamos na Série D, ABC e América, o alvinegro bateu e voltou, o América permaneceu e disputou seu sexto ano consecutivo. Nosso Campeonato Potiguar, com a ajuda da governadora Fátima Bezerra, antes um torneio triste, de pouca atração, de repente foi bem melhor. ABC e América, campeão e vice, e um prenúncio do que viria, pois o América já não era um clube sem calendário. E nos Brasileiros, C e D, o desfecho que poucos imaginavam. O América campeão, R$ 500 mil na conta, antes tinha conseguido o sonhado acesso à Terceirona, e o ABC, esnobando times poderosos, superando folhas estratosféricas, classificando-se para fase seguinte e conseguindo acesso, quase até direito a dusputar o título da C, de forma antecipada. O melhor dos mundos.

Surfando na onda

Até o presidente José Vanildo da Silva cai de joelhos, ou deveria, para agradecer o que lhe fizeram de bem as conquistas de ABC e América. Sua gestão, sem fim, muito contestada pela grande maioria dos torcedores e desportistas de um modo geral, surfa na onda dos clubes e aproveita o "rebote" dos elogios que são dirigidos a ABC e América. Mesmo assim, seria bom que ele entendesse e mudasse, dando mais assistência às categorias de base, ao futebol feminino, até mesmo revitalizando o esporte amador, nos bairros. Não é exagero, poderia sim, pois isso significaria a continuidade de nosso ressurgimento e do fortalecimento.

Lágrimas

Incrível ver experientes profissionais derramarem lágrimas de emoção, casos de Moura e Leandro Sena, além do atacante Wallace Pernambucano no jogo do acesso contra o Caxias. Sinal de que têm realmente o DNA do clube, do futebol e fazem o trabalho deles por verdadeiro e incontesti amor. Dessa forma, tenho certeza, funciona muito mais. Sinal de união e possibilidade de continuidade de um trabalho cada vez melhor, inclusive com a permanência de valores importantes que não vão querer sair dessa "família".

Reconhecimento

o reconhecimento mais que justo de todos os entrevistados, sem exceção, comissão técnica, dirigentes, presidente, jogadores à importância da torcida rubra que não mediu esforços, fez até o que não podia, para estar do lado do clube. Esse sinal, como disse o vice-presidente Vitor Rocha, em entrevista ao repórter Mállyk Nagib após a partida em Minas, já vinha sendo dado nos jogos do Campeonato Potiguar. Exatamente, pois foi justamente no nosso campeonato que eu comecei a comparar e ver a grande vantagem que a torcida rubra estava levando em relação ao ABC em presença de público. Parabéns!!! 

Exageros prejudiciais

Além da tristeza de ver garotos dando "voadora" ainda fico boquiaberto com os exageros de comentaristas esportivos e narradores sobre o talento de jovens valores ainda em maturação. Não sou contra elogios, me posiciono com relação ao completo desconhecimento de futebol, nas análises e comparações lunáticas porque um menino faz alguns gols, a maioria em lances bem normais. o foco é o garoto Hendrick, do Palmeiras, tratado como superstar, que ele não é, e está longe de ser uma talento daqueles que chegaria, um dia, perto do nível de um Neymar, por exemplo. O Verdão foi campeão brasileiro Sub-20 com um gol dele, na final contra o Corinthians e haja bobagens.

 

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