Lambedura de animais: entenda os riscos envolvidos e demonstre o seu carinho preservando a sua saúde

23 de Novembro 2024 - 08h00

O famoso “beijo do cachorro” é um gesto comum entre cães e seus tutores. No entanto, tais demonstrações de carinho e de afeto demandam certa cautela, pois podem envolver alguns riscos à saúde. Apesar das maravilhosas intenções, quando um bichinho lambe uma pessoa, pode transmitir determinadas doenças.  

De acordo com o médico da Hapvida NotreDame Intermédica, Fernando Galdenço, os cães, assim como outros animais, carregam uma série de micro-organismos na pele, na boca e nas patas. Muitas dessas substâncias não causam problemas para o seu amigo de quatro patas, mas podem representar eventuais riscos à saúde humana, especialmente quando entram em contato com mucosas ou feridas abertas. “A giardíase e a campilobacteriose, por exemplo, podem ser transmitidas pela saliva, pelas fezes ou pela urina de cães infectados”, afirma.

Fernando Galdenço explica ainda que, além de infecções bacterianas e parasitárias, as lambidas de cachorro também podem ser responsáveis pela transmissão de doenças de pele e pelo agravamento de alergias.

No entanto, o médico ressalta que a maioria dos cães domésticos não representa um grande perigo de contaminação para os seres humanos, desde que estejam saudáveis e bem cuidados.  

A contaminação pode ser minimizada com algumas precauções simples, esclarece o médico. “Manter a higiene do cachorro, evitar que o animal lamba o seu rosto e não negligenciar a vacinação e a vermifugação. Para ele, não é necessário abrir mão do carinho do amigo de quatro patas, mas sim adotar medidas que garantam tanto a saúde do animal quanto a humana.

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