O Brasil goleia, mais ainda parece o time de Tite-Parreira jogando

17 de Junho 2023 - 21h59

O Brasil venceu Guiné Bissau de 4 a 1. Foi bonita a festa, apesar de, acreditem, na partida contra o racismo, ainda o registro de um cena lamentável na entrada do estádio. Teve gol e passes de gols de Vini Júnior, disparadamente o jogador mais importante da seleção Mas a repetição de erros me deixam boquiaberto. Para quê convocar e colocar Danilo, ala, quem nem é mais ala, e não colocar para jogar o jovem que todo mundo precisa ver? O rapaz, Vanderson o nome dele, pegou na bola, e fim de jogo Roni, atacante, que nem gosto, nem isso. Para quê ficar repetindo quem todo mundo já conhece e sabe as limitações? Os novos precisam jogar.

Outra coisa que me incomoda. Até quando a seleção brasileira vai jogar como se estivesse sendo treinada por Tite? Pior, até quando vamos jogar como se o esquema ridículo, prensado, blocado, previsível, imexível ainda do retranqueiro Carlos Alberto Parreira fosse o ideal para nós? Gente porque não podemos ter dois meias criativos? E porque Rodrigo não pode vir para o meio, Vini flutuar para a direita, alas e zagueiros do Brasil, até os zagueiros, de vez em quando ocupar o campo do adversário? Porque não podemos chegar no campo ou na área do rival como muito mais gente?

Até quando o Brasil vai se resumir a esse toque dos lados e para trás, sem apresentar nunca algo de novo nesse quesito e sempre, quase sempre, entregar a bola ao adversário quando pressionado na saída de jogo? Quem proíbe os zagueiros, volantes, alas quebrarem linhas e obrigar o time do outro lado a se encolher? Se só vamos conseguir isso com um treinador estrenageiro, que seja, esperemos. Mas eu não acredito que não possamos ter, de novo, um time jogando parecido com o de 1982, mesmo guardando as devidas proporções.


 

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