O Itamaraty convocou a embaixadora da Espanha no Brasil, María del Mar Fernández-Palacios, para dar explicações pessoalmente sobre os atos racistas contra o atacante Vinícius Jr. neste domingo (21).
Na reunião, que deverá ocorrer nas próximas horas, o Itamaraty quer transmitir oficialmente repúdio ao governo espanhol pelas manifestações no estádio do Valencia e cobrar punições aos criminosos.
A ridícula direção da La Liga, dirigentes de clubes, Fifa, Uefa, todos as confederações do mundo, a CBF ainda nada, deveriam fazer crescer essa corrente e cobrar punição rigorosa para os criminosos e para os clubes que permitem que isso aconteça.
Com a tecnologia de hoje nada passa despercebido, não fazem nada se não quiserem. O que esperar de um país em que o presidente daa Associação Espanhola de Empresários de Futebol, meses atrás, o famigerado Pedro Bravo deu entrevista dizendo que "Vinicius Júnior deveria parar de fazer macaquices". E esse racista, que deixa clara a sua doença, fica impune.
Colunistas do Uol, mundo da bola, jogadores, muita gente se solidarizando com o Vinícius Júnior emquanto pústulas dos jornais de Valência minimizam o caso e ainda atacam o jogador brasileiro, chamando-o de "tonto" entre outras coisas.
O texto de Milly Lacombe é um primor: "Caso Vini serve de alerta: não contundir contra-violência com violência", perfeita. Casão diz que Vini sofre perseguição e La Liga só assiste.
E ainda sobre o assunto quero destacar a charge do potiguar Ivan Cabral, não publiquei porque não consegui falar com ele e obter a autorização: um cara com o capuz da Klu-Klux-Klan, falando em nome da La Liga "vocês precisam se informar sobe nossas ações contra o racismo", e tem sido assim.
Júlio Gomes, Alícia Klein, Rfael Reis e o blo Lei em Campo de Gabriel Coccetrone também se referiam ao episódio, mais um, vergonhoso no futebol espanhol que não se livra da herança maldita do Franquismo.
Nas redes sociais do Real Madrid um longo comunicado em defesa do atleta e condenando os atos.
Diretoria do Valência também se pronunciou, afirmando que trabalha com a polícia para identificar e punir os criminosos.
O técnico Carlo Ancelotti questionou uma repórter que lhe perguntou sobre o jogo. Ele não admitiu falar de futebol diante de atos rascistas repetidos. Nas redes sociais, ele fez um longo comunicando em defesa do atleta:
"Es demasiad grave, lanzan um balón em tiempo de ataque, insultan a Vini Jr. todo el rato y luego le enseñan tarjeta roja", disse revoltado.
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