O Vasco subiu, às duras penas; e apesar de Jorginho está de volta à Série A!
O Vasco está de volta à elite do futebol brasileiro. Passei do meu tempo de meu "odio livre e bobo", já fiz textos (não publicados) detonando Roberto Dinanmite, Zico, nos anos de minha "doença" pelo Botafogo, por isso digo sem nenhuma hipocrisia, fiquei feliz. Só espero que esse time mude muito, mas muito! Precisa.
O jogo:
Fico imaginando o quanto do mal que esses "treineiros" sem futuro fazem ao futebol do Brasil. Vendo o Vasco jogar, o jeito envergonhado, covarde, sem alternativa que o Jorginho colocou em campo.
Levando sufoco quase o tempo todo, mesmo tendo jogado desde o primeiro minuto com um homem a mais e na frente do placar.
O time não tem nada e o que você nota, enraivecido até, é que a meninada do banco joga infinitamente mais que os que ele escolheu como titulares. E me pergunto: como numa partida em que o Ituano se atira para a frente, deixa duzentas brechas, pelos lados, pelo meio e você não tem um criador, uma referência, passagens de alas, nada, absolutamente nada...?
Não acompanhei os jogos do Vasco, mas não tenho nenhuma dúvida: um treinador de verdade ajustaria esses meninos, colocaria três bons experientes (esse Nenê não) e teria desfilado nessa Série B sem problemas, porque esse Segundona assusta você com o nível abaixo do que eu considero tolerável para um futebol tão rico em valores como o nosso.
O pior é que, terminada uma partida dessas, em que um goleiro apenas regular foi o melhor em campo, você ainda escuta o Roger Flores fazer apologia ao Jorginho, antes dizendo que ele não tem culpa do rendimento e que fez o melhor...quem tem culpa? Eu? A torcida?
O cara ainda deixa o Eguinaldo, joia rara, corajoso, decisivo e com personalidade, de fora, enchendo o time de brucutu chutador de bola para cima.
Jorginho, que foi um grande ala, deveria ter vergonha de fazer apologia ao anti-jogo nocivo. Mas, o Vasco subiu, capaz dele ser escolhido o treinador do ano na Série B. Claro, também contribuíram para o sofrimento o Zé Ricardo, Emílio Faro e Maurício Sousa, todos eles péssimas escolhas.
Pelo Vasco de Ademir Queixada, Dinamite, Geovani, Romário, Edmundo e do grande Juninho Pernambucano, parabéns!
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