Por Edmo Sinedino
Agora, vamos falar de Allan Dias. Foi especialíssima a participação do craque no programa Jogo Rápido desta quarta-feira. A primeira entrevista assim, abrindo o coração, falando da agonia, das incertezas, mas também da força de sua fé inabalável em Deus. Admiro a fé. Foi em Deus, primeiramente, e na sua família que ele encontrou forças, está encotrando, para superar esse momento difícil, declarou.
Abri o programa, atropelando Ed Oliveira, para repetir, claro, para descontrair, a pergunta que ele mais tem ouvido: Allam Dias, você volta quando? Muitas risadas, pois falamos sobre isso antes do início, em off, e aí se deu um começo de bate-papo super informal e descontraído, que tem sido a marca regitrada do nosso programa. Falando sério. Bom, a previsão de seis semanas, já se passaram quatro, pode até ser encurtada, mas depende do novo exame que vai ser feito, revelou.
Um esclarecimento que faço. Allan anda de muletas. Mas não se assustem, ele já está sem dor e é precaução para não forçar nada no tornozelo. Com os profissionais especializados ele já faz trabalhos físicos hidros, claro, e reforço de musculatura e tudo mais que não envolva forçar a parte afetada.
A grande notícia, além da perspectiva e confiança de retorno aos campos, foi a revelação de que pretende fixar morada em Natal após o final da carreira. Sobre, isso afirmou saber que o dia está perto, disse esperar poder jogar em grande nível até os 38 anos. Para quem se cuida como ele, fácil, fácil. Uma fonte, depois do programa, me confidenciou, que pode surgir aí um executivo de futebol...
Ainda no assunto futebol, bola rolando, o craque elogiou o time do ABC, acedita que está sim entre os favoritos - citando o clima de final da última partida-, falou de Kelvin, da falta que ele vai fazer, e não fugiu do assunto Wallyson, indagado por Mállyk Nagib, afirmando que o caso o suprendeu e que teve conversas com o ídolo amigo. Também descreveu a alegria que sentiu com sua volta e o gol da vitória sobre o Mirassol.
E esse é o ponto. Os jogos. Confessa que têm sido os momentos mais difíceis. Ficar de fora assistindo, tomado pelo nervosismo que, jogando passa logo, mas de fora permanece durante os 90 minutos. A única coisa de conforto nesse tempo fora é o tempo para a família. O meia alvinegro tem duas filhas, um de dois aninhos e outra de onze. Também falou de sua religião, outro ponto importante que fortalece seu desejo de ficar em Natal, pela empatia das pessoas que convive em sua congregação Bola de Neve.
E quando voltar, no time de Marchiori? Sorriu antes de responder. Disse que vai ficar à disposição para fazer a meia, um segundo volante, flutuando ou até mesmo jogando como 9, a posição que menos gosta, mas que encara com tranquilidade. Claro, tendo Allan de volta quem vai ganhar muito é o treinador e o ABC. Boa sorte!
PS: não viu nem ouviu a entrevista, acesse www.96fm.com.br
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