Por Edmo Sinedino
Um jogador famoso de Natal engravidou uma garota. O pai, policial, fazendo pressão para ele casar. Ele alegou estar longe para escapar do compromisso, mas o velho exigiu assim mesmo e ele aceitou casar por procuração. Foi arranjado o "noivo" para assinar e realizar o casório de todo jeito. Jogador jovem, mas já famoso, com perspectiva de enricar...um partidaço.
Chegou o dia .A noiva pronta, bonita, ao lado do escolhido, nem tão bonito assim. Muita gente no cartório. O dirigente, que cuidava da vida do "porra louca" atleta mandou que o escolhido, na hora de assinar, desse uma olhada nas condições do casamento e fizesse contato dizendo direitinho o que estava escrito no papel que, se assinado, não tinha mais volta.
E foi isso. E havia motivo de sobra para sustos. A rapaziada sabida da família da menina grávida, advogado, creio, já prevendo golpe no idiota boleiro, empurrou um documento que dizia "casamento com comunhão total de bens". Ele perdido. O seu "procurador" leu e cabritou, pediu licença para ligar para o dirigente.
Por telefone, explicou o que estava no papel e ouviu a ordem: fuja daí, dê um jeito, mas não case. E foi assim. Aproveitando um descuido ele escapou pelas portas do fundo e passou muitos dias com medo de encontrar com o velho policial. Bom, depois, a criança nasceu, não houve casório, mas reconhecimento e tudo ficou bem. Contanto, claro, que não atrase a pensão.
Claro, que o "desmiolado" jogador entrou em outras roubadas, já deve ter casado e descasado, mas isso já é outra história.
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