A interminável crise do ABC

O ABC enfrentou o Londrina/PR no sábado (11), no Frasqueirão, pela 4ª rodada do Brasileiro Série C, e foi derrotado por 2 a 0. Daniel Amorim, de pênalti, e Thuram, contra, fizeram os gols do jogo. Com o resultado, o Alvinegro permaneceu com um ponto ganho na competição. Na próxima rodada, o ABC vai jogar contra o Ferroviário/CE, no domingo (19), às 19h, no Presidente Vargas, em Fortaleza (CE).

O pouco que vi

Duro depois de um jogo desses, em que o time vence com uma penalidade mandrake e um gol contra ainda ter que escutar as análises dos vencedores "cronistas esportivos" de Londrina. E essa palavra é, para mim, obscena, de "virada de chave". Porra nenhuma! Um time ruim desse vai continuar penando e tem que comemorar o fato de ter encontrado pela frente um ABC triste, de moral baixa e em uma partida que, já tendo entrado prejudicado psicologicamente, ainda perde a chance de abrir o placar em penalidade. Não vi o jogo, comentei e escrevi sobre o América, depois saí em compromisso com a família e só soube do resultado e depois vi os gols.

Pedi ao meu Neto e hoje, depois do almoço das mães, assisti a um pequeno compacto da partida. Não somente os lances mostrados nos vídeos. O ABC me pareceu bem no começo da partida, com bom volume de jogo, cabeçada do atacante, depois abrindo espaços, o ala esquerdo participando bem, aí veio a primeira "pancada". A penalidade perdida.

Aos 44 minutos outra: o sem vergonha do apito marca penalidade, bola não mão do defensor alvinegro. Escandalosamente prejudicado dentro de casa, mais uma vez, um time potiguar. Isso já se tornou comum e ninguém grita, esperneia, nada faz. Aconteceu esse ano como América e Poriguar, sem falar nas partidas que não acompanhamos.

Aos oito minutos do segundo tempo, a incrível bobeira, o gol bizarro: Thurran recebe a bola de Pedro Paulo, devolve, a bola encobre o goleiro, 2 a 0. Daí em diante, mexidas para nada, jogo perdido, time desencontrando geral. Minha opinião no lance: muito mais culpa do goleiro Pedro Paulo. Me pergunto: ele não poderia ter pego com a mão?