Acervo destruído por extremistas no Palácio do Planalto tem custo superior a R$ 8,5 milhões
Relógio de Balthazar Martinot, obras de Di Cavalcanti e Bruno Giorgi, mesa de trabalho de Juscelino Kubitschek e escultura de parede em madeira de Frans Krajcberg. Esses são alguns dos objetos que foram alvo de destruição por parte dos extremistas que invadiram o Palácio do Planalto, em Brasília, no último domingo (8). De acordo com avaliação inicial, o rastro de desmantelamento do patrimônio público causou prejuízo de ao menos R$ 8,5 milhões.
A notícia é do R7. O Planalto informou que não é possível ainda ter um levantamento minucioso de todas as pinturas, esculturas e peças de mobiliário destruídas, mas a avaliação preliminar feita pela equipe responsável aponta diversos estragos em peças icônicas do acervo.
O diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho, diz que será possível realizar a recuperação da maioria das obras vandalizadas, mas estima como "muito difícil" a restauração do Relógio de Balthazar Martinot.
"O valor do que foi destruído é incalculável por conta da história. O conjunto do acervo é a representação de todos os presidentes que representaram o povo brasileiro durante este longo período que começa com JK. É este o seu valor histórico", disse Carvalho. "Do ponto de vista artístico, o Planalto certamente reúne um dos mais importantes acervos do país, especialmente do modernismo brasileiro", completou.
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