Por Edmo Sinedino
Os caras que mais trabalham, indiscutivelmente. Chegam mais cedo e saem sempre mais tarde. Observem, todo o restante da equipe ainda está no vestiário, mas eles já estão em processo de aquecimento duro, pesado, desgastante. Quando a partida começa, nem precisa dizer: não podem falhar. Durantes os 90 minutos e acréscimos pegam tudo, evitam o time de tomar goleada, mas se a equipe perder com uma falha sua todo esse desempenho vai por água abaixo e ele se torna o vilão, massacrado pelos torcedores e imprensa.
Ainda tem que suportar as piadas dos companheiros: "goleiro quando não é doido, pode ter certeza é...", brincadeira infame e homofóbica, ainda bem que vai, aos poucos deixando, creio eu, de ser repetida.
No Dia do Goleiro, minha homenagem especial aos maiores que vi jogar - Manga, Carlos, Wendel e Taffarel, entre os brasileiros. Inclusive, destacando que hoje o Brasil tem à disposição alguns dos melhores do mundo para sua seleção, coisa rara no passado.
Minha homenagem a todos os goleiros, ex-companheiros meus - Ubiratam (Bira), Bastos, Batista, Santos, Ivo, Jorge Luís, Petrarca Índio de Caruaru, Ajala, Aurélio "Gato Risonho", Sérgio Maria, Hélio Show, Pedrinho, Dário, Zezito, Salvino, César Augusto (com quem fui bicampeão no Alecrim); também os de futebol de salão - Cláudio Bezerra e Nilson Barrote, companheiros dos meus tempos de América e, claro, meu pedido de desculpas aos que possa ter esquecido de citar.
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