Biden acredita que Putin decidiu invadir Ucrânia

19 de Fevereiro 2022 - 06h03

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta sexta-feira (18), em entrevista coletiva na Casa Branca, acreditar que o presidente russo, Vladmir Putin, já tenha tomado a decisão de invadir a Ucrânia, e que o ataque começaria pela capital Kiev.

“A partir deste momento, estou convencido de que ele tomou a decisão, temos motivos para acreditar nisso”, disse Biden.

“Temos razões para acreditar que as forças russas estão planejando e pretendem atacar a Ucrânia na próxima semana, nos próximos dias. Acreditamos que eles terão como alvo a capital da Ucrânia, Kiev – uma cidade de 2,8 milhões de pessoas inocentes”, acrescentou o presidente.

Ao ser questionado por jornalistas, enquanto se preparava para deixar a Sala Roosevelt, por que ele acreditava nesta decisão, Biden disse apenas: “Temos uma capacidade significativa de inteligência”.

Esta foi uma mudança notável na posição do presidente, que afirmou anteriormente que não acreditava que o líder russo tivesse se decidido, mas reconheceu que seus insightssobre as decisões de Putin eram limitados.

Biden disse que espera que a diplomacia pudesse diminuir a tensão, reiterando que “a diplomacia é sempre uma possibilidade”.

Em aparições anteriores no mês passado, Biden sugeriu que o pensamento de Putin era um mistério para quase todos, indicando que até os principais conselheiros russos estavam no escuro quanto às suas intenções.

“Estamos denunciando os planos da Rússia em voz alta e repetidamente… estamos fazendo tudo ao nosso alcance para remover qualquer razão que a Rússia possa dar para justificar a invasão da Ucrânia e impedi-los de se mover. Será responsável por uma guerra de escolha catastrófica e desnecessária”, disse Biden.

Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira, Biden passou a condenar o possível ataque, e prometeu continuar apoiando a Ucrânia.

“Os Estados Unidos e nossos aliados também estão preparados para defender cada centímetro do território da Otan de qualquer ameaça à nossa segurança coletiva. Também não enviaremos tropas para lutar na Ucrânia, mas continuaremos a apoiar o povo ucraniano”, acrescentou.

 

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado

Notícias relacionadas

Últimas notícias

Notícias relacionadas

Últimas notícias