Correios apreenderam R$ 13 milhões em produtos ilícitos, como armas e drogas

06 de Agosto 2024 - 15h48

As ações de repressão ao tráfico de ilícitos dos Correios nos primeiros meses de 2024 já resultaram em apreensões que somam um montante de quase R$ 13 milhões. Neste montante, estão incluídos os flagrantes de drogas e armas, já que muitas organizações pensam em usar a estrutura postal para enviar os materiais. Entre os itens apreendidos, está um fuzil anti-drones, haxixe, cocaína e outros entorpecentes (veja mais detalhes abaixo). A estatal informou ao R7 que, por se tratar de tema relacionado à segurança, a empresa não pode fornecer os números absolutos das apreensões.

Os funcionários dos Correios atuam em parceria com outros órgãos de fiscalização, como as policiais civis e a PF (Polícia Federal), para prevenir e localizar os trajetos mais utilizados pelas organizações. “Muitas das operações de repressão começam após a fiscalização por meio de raio-x realizada pelos Correios.”

Uma das apreensões aconteceu em junho, no Distrito Federal. A Polícia Civil fez uma operação contra um grupo que utiliza os Correios para entregar drogas escondidas em sacos de ração. Ao todo, foram apreendidos R$ 120 mil em tablets de haxixe. Um homem foi preso e um adolescente apreendido em flagrante durante a operação.

Já em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, um homem foi preso após tentar retirar uma encomenda de armamentos. Na ação, foram apreendidos oito acessórios conhecidos como “kit Roni”. O material consegue transformar armas de fogo semiautomáticas em automáticas.

Segundo os Correios, o montante não considera a apreensão de objetos importados, pois essas apreensões são realizadas pela Receita Federal do Brasil e as encomendas são retidas antes de entrarem no fluxo dos Correios.

Esse foi o caso da apreensão do fuzil anti-drones, localizado em uma encomenda na agência dos Correios em Nova Iguaçu (RJ). Segundo a Polícia Federal, a Receita repassou a informação que a remessa com o armamento teria vindo da Ásia. O produto tem uso controlado e a sua comercialização, posse e emprego é condicionada à aprovação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Segundo as investigações, os fuzis estão sendo utilizados pelo crime organizado para o monitoramento do espaço aéreo das comunidades em que atuam, com vistas ao impedimento do uso de drones pelas forças policiais ou mesmo por facões rivais na guerra do tráfico.

R7

 

 

 

 

 

 

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