A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a 6 anos de prisão pelo Tribunal Federal do país nesta terça-feira (6). Kirchner também perdeu o direito de exercer cargos públicos. Ainda cabe recurso da decisão e a política não será presa.
Sendo vice-presidente da Argentina e presidente do Senado, Cristina tem foro privilegiado e não pode ser detida por um crime a menos que seja pega em flagrante. Também por causa de sua condição, a condenação passa a valer somente depois de ser revisada pelo Supremo Tribunal de Justiça. O processo pode demorar anos.
Kirchner foi inocentada na acusação de associação criminosa.
Cristina e seu marido, Néstor Kirchner –que morreu em 2010–, foram acusados de corrupção por supostamente favorecer o empresário Lázaro Baez em obras públicas na província de Santa Cruz durante os 3 primeiros mandatos dos Kirchners (2003–2015).
Além de Cristina, outras 16 pessoas foram condenadas.
Depois do julgamento, Cristina fez um pronunciamento em suas redes. Ela disse que “estava claro que a ideia” era condená-la. A vice-presidente chamou o julgamento de “Estado paralelo e uma máfia judicial”.
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