Curtinhas: a preta venceu Israel, Rebeca, torcida no treino, vida ou morte, ABC e mais

Uma preta venceu Israel

Uma preta venceu Benjamin Netanyahu, sim, pois essa Raz Hershko, judoca que disputou o ouro, e que ela derrotou espetacularmente, apoiou abertamente as soldadas israelenses responsáveis pelos massacres, pelo genocídio em Gaza, que matou milhares e millhares de crianças. Beatriz de Souza é mais um tapa na cara do racismo e misoginia que aflorou nesse triste Brasil que a gente desconhecia. Beatriz faz parte daquele grupo que o inelegível Bolsonaro disse não servir "nem para procriar". Bia é o Brasil que muitos fingem não ver. Biaé o Brasil que nos enche de orgulho. Encerro dando o "salve" a todos os atletas que não conseguiram medalhas, são herois iguais. E a lata de lixo da história para os seres pestilentos que destilaram suas frustrações e recalques atacando o nosso Hugo Calderano.

Futebol e o que está ganhando

Outra medalha marcante em Paris, do nosso Caio Bonfim, prata na marcha atlética, que disse que no Brasil só existem dois esportes: o futebol e o que está ganhando. Total razão. Já fomos do tênis com Guga, do vôlei com as gerações vencedoras, do basquete com Oscar, recentemente descobrimos a canoagem com o Isaquias, a ginástica com Rebeca e fomos o país do futebol e do skate com a Raissa Leal. Está coberto de razão, ressaltando que, atualmente, o milionário futebol só nos faz passar  vergonha.

Rebeca recebe R$ 20 mil

Ainda dentro da pegada olímpica. Simone Biles é uma atleta milionária. Tem uma estrutura monumental em seu entorno, o que ganha de dinheiro vai garantir o futuro de suas próximas três ou quatro gerações, enquanto isso, a nossa Rebeca Andrade, que a ameaça, que, definitivamente está no mesmo nível, recebe R$ 20 mil por mês como atleta do Flamengo, segundo informação do jornalista Diogo Dantas, do jornal O Globo. O clube paga quase dois milhões mensais para Gabigol, Arrascaeta, De la Cruz. Sorte que, agora, ela já não depende somente deste minguado e ridículo salário.

Abriu para a torcida, só agora?

Já comentei em vídeo, mas escrevo e registro aqui também. Esse povo da "SAF da modernidade" passou toda a temporada ignorando a torcida, deixando-a de lado, fechando as portas na cara de todos, tirando o lazer de muitos torcedores idosos, apaixonados, aposentados que tinham nos treinos do seu clube um dos principais momentos de lazer, aí, agora, na reta final, jogo de vida ou morte, resolve liberar. Que triste administração desses caras.

Mesmo time, diferente

Vamos falar de futebol, agora. O América tem que jogar tudo nesta partida de domingo, contra o Retrô. Tudo, aliás, que não apresentou durante toda a competição e, principalmente, diferente, totalmente, do que fez no domingo passado na Arena das Dunas. Um time morto, preso numa teia de aranha que, até agora, tenho dúvidas se foi armada por Itamar Schülle. Jogaria com a mesma formação, mas fazendo, cobrando, preparando uma movimentação diferente dos jogadores mais importantes da equipe - Souza, Norberto, Marcos Ytalo e Gustavo Henrique. Uma coisa o grupo de jogadores do América tem que fazer: ter uma entrega total, absurda e fora do normal se quiser passar adiante.

Retrô confiante

Só lembrando que nos sete jogos que disputou em casa, o Retrô venceu seis e perdeu uma. E vinha de uma sequência de três vitórias consecutivas. O time, vasculhei instagram e X e nada de informação sobre o time ou se o Fernandinho deve reaparecer no domingo, contra o América, ele que foi desfalque na partida em Natal. Nos treinos, nas redes sociais, muita confiança de que a Fênix possa passar adiante e conquistar, esse ano, seu objetivo de acesso.

ABC contra ele mesmo

O ABC enfrenta o São José. O que tem de mais difícil nessa partida é justamente o enfrentamento dos jogadores alvinegros com seus próprios "karmas" na competição, podemos dizer assim. O adversário a ser batido é o fato do grupo realizar bons jogos e não conseguir os resultados positivos que, digo sem medo, teve merecimento. Os gaúchos perderam nove dos últimos dez jogos disputados, mas, no entanto, no dia 17 de julho, enfrentou o Belo no Almeidão, fez 1 a 0, sofreu o empate, segurou até os 90 minutos. Em 15 jogos, o time só conseguiu 1 vitória, contra o Náutico, 2 empates e 12 derrotas. Em partidas como visitante, o Zeca não conseguiu vencer e apenas empatou, contra o CSA.

Fonseca não deve inventar

E como deve vir o ABC? Eu, se fosse o Roberto Fonseca nunca deixaria o Matheus Rocha no banco. O Felipe é um ótimo jogador, mas o Matheus tem atuado muito mais. Impossível também imaginar um meio-campo sem um criador, e esse atleta é o Lima que, além de qualidade de passe, é dono de uma bola parada poderosa. No ataque, não tem o que inventar, deve entrar quem está melhor - Iago e Jenison, com Adeilson chegando. Um volante de pegada, Reis, Blade ou Walfrido,  e um de saída, claro, o Daniel. Simples assim. Tite e Galego como opções, pois não adianta ficar insistindo com qualquer outro.

Romeu na Arábia Saudita

Aos 31 anos, o volante Romeu tem um novo desafio na carreira. O jogador assuense foi anunciado oficialmente como novo reforço do Al Anwar, da Arábia Saudita. Após uma temporada de destaque pelo Al Shabab, do Bahrein, Romeu está entusiasmado com a nova oportunidade no futebol asiático. A recepção do jogador, inclusive, contou com a presença do presidente do clube no aeroporto do país.
Sempre acreditei muito no futebol do Romeu e fico feliz vendo que, agora, com mais de 30 anos, ele esteja conseguindo realizar grandes sonhos, até de independência financeira.

Racismo argentino é punido

A vitória por 1 a 0 da França sobre a Argentina, nesta sexta-feira (2), pelas quartas de final do futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, terminou em enorme confusão.
Logo após o apito final em Bordeaux, imediatamente uma enorme briga se formou no meio-campo, com muitas trocas de xingamentos e empurra-empurra entre os jogadores. os cânticos racistas proferidos pelos atletas da Argentina contra os franceses após a recente conquista da Copa América também causaram enorme indignação.
Para comemorar, o gol da vitória francesa foi marcado por uma atleta de ascendência congolesa. Maravilhoso ver o racismo punido no futebol.

Inteligência passou longe aí...