De piercing a topete: o que é proibido nas escolas cívico-militares

28 de Maio 2024 - 15h54

Após a sanção da lei que implementará as escolas cívico-militares no estado, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) precisará definir as regras dos colégios, que normalmente apresentam veto a namoros e restrições a vestuário e cortes de cabelo.

O secretário executivo de Educação, Vinícius Neiva, disse que o governo deve divulgar em breve as normas de funcionamento das escolas. “Estávamos aguardando a sanção da lei para que a gente pudesse soltar esses detalhes que ainda não foram divulgados”, declarou na tarde dessa segunda-feira (27/5), em evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Até o momento, a lei sancionada pelo governo Tarcísio se assemelha ao programa de militarização implementado no Paraná, criado pelo atual secretário paulista da Educação, Renato Feder, quando ele foi o titular da pasta paranaense.

No Paraná, as regras proíbem manifestações de namoro não só dentro das unidades de ensino como também nas proximidades. Também é proibido fumar na escola ou nos arredores mesmo que o estudante em questão não esteja utilizando uniforme.

É obrigatório aos alunos o uso diário do uniforme, composto por calça, camisa social e boina. A camisa deve ser utilizada sempre dentro da calça, enquanto sapatos e cintos precisam ser da cor preta.

As normas descumpridas podem resultar em advertências aos estudantes.

METRÓPOLES

 

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