Autoridades sanitárias dos Estados Unidos confirmaram a identificação do primeiro caso de varíola do macaco detectado em 2022. Segundo comunicado do departamento de saúde do estado de Massachusetts, o infectado foi um homem adulto que viajou recentemente para o Canadá. O departamento realizou testes iniciais com o infectado na última terça-feira, 17, e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) confirmou a doença. Os sintomas da varíola do macaco são semelhantes aos da varíola já erradicada: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão. Além disso, muitas vezes há inchaço nas glândulas e uma erupção cutânea, que começa no rosto e se espalha para outras partes do corpo, principalmente mãos e pés. Em 2021, os estados do Texas e Maryland relataram um caso cada um deles, em situações que os pacientes haviam viajado para a Nigéria, na África Ocidental, onde esta doença viral é endêmica.
Na terça-feira, a Organização Mundial da Saúde anunciou nesta terça-feira (17) que vai esclarecer, com a ajuda do Reino Unido, os recentes casos de varíola do macaco. Desde 6 de maio, foram confirmados sete casos da doença no país, quatro deles em pessoas que se identificaram como “homossexuais, bissexuais ou homens que têm relações sexuais com outros homens”, informou a agência britânica de segurança sanitária (UKHSA). “Estamos vendo transmissões entre homens que têm relações sexuais com homens”, ao qual é “uma nova informação que devemos estudar adequadamente para compreender melhor a dinâmica” do contágio, disse Ibrahima Socé Fall, diretor-geral adjunto da OMS para intervenções de emergência. A varíola de macacos é transmitida pelo contato com uma pessoa infectada ou seus fluidos corporais, incluindo saliva. No entanto, de acordo com a UKHSA, o vírus não se espalha “facilmente” entre as pessoas.
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