Opinião: Foi muito mal o técnico Fernando Marchiori no jogo contra Paysandu
Uma grande decepção, a primeira, com Marchiori. Ele não viu o jogo? Não entendi ele se deixar prender tão facilmente e não tomar nenhuma medida tática para conter o volume do jogo do Paysandu, no empate de 1 a 1 na noite desta quarta-feira, no Frasqueirão.
O ABC não teve passagens de alas. Se atua com três zagueiros, por obrigação, você tem que ter um que saiba sair jogando, atrair a marcação, como fez o Genilson, do Paysandu. Os três presos, os alas presos, a bola sem chegar sequer nos dois volantes. Só "ligação direta". Não era o o ABC.
O esquema penalizando os atacantes, ainda fez desaparecer sua arma mais forte de ataque, lado esquerdo - Filipinho e Fábio Lima -, e impediu de aparecer na partida o jogador mais vertical - Kelvin (foto). E o marasmo, a mesmice, nada de mudança.
Não estava funcionando, por isso me pareceu óbvio que ele deveria ter sacado o Marcos Vinícius, peça nula, e ter colocado mais um jogador de criação. Se não tinha, escalava um de pegada e soltava mais o Thallyson ou Varão.
Um homem tinha que fazer o papel de saída de bola, atrair a marcação, abrir um espaço para, perdendo um homem que sairia no da bola, a defesa do time azul deixaria espaço para o Kelvin o Fábio Lima ou um dos volantes receberem livres. Nada disso aconteceu.
Como já escrevi na resenha do jogo, troca de "seis por meia dúzia". Os dois volantes nas vagas dos dois volantes. Um atacante para outro e a manutenção, quase nos moldes de Moacir Júnior, de um ala, sem função, sem força de ataque e que, visivelmente parecia cansado, até porque não está no ritmo dos demais.
Foi muito mal o Marchiori nesta quarta-feira. Tomara que ele a coisa melhore contra o Campinense, sábado, novamente no Frasqueirão.
EDMO SINEDINO
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