Israel aceitou os termos gerais de um acordo proposto por Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, para interromper a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada neste domingo (2) por um articulador do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Segundo o assessor de Relações Exteriores do premier, Ophir Falk, a proposta do presidente norte-americano “não é um bom acordo, mas queríamos muito libertar os reféns, todos os reféns, e por isso aceitamos”. A declaração foi dada em entrevista ao jornal britânico The Sunday Times.
“Muitos detalhes precisam ser acertados, e nada mudou em relação às exigências israelenses de que os reféns devem ser soltos e que o Hamas deve ser destruído como uma organização terrorista genocida”, afirmou Falk. Ele reforçou que “não haverá cessar-fogo permanente até que todos nossos objetivos sejam atingidos”.
A proposta de Biden, anunciada na última sexta-feira (31/5), prevê três fases até que a guerra seja encerrada.
Durante a primeira fase, haveria um cessar-fogo completo por seis semanas, obrigando Israel a retirar suas tropas de áreas habitadas da Faixa de Gaza, a libertação de reféns sequestrados pelos Hamas nos ataques de 7 de outubro em troca da soltura de prisioneiros palestinos e a entrada de 600 caminhões de ajuda humanitária em Gaza.
Já na segunda fase, Israel e Hamas negociaram o fim permanente do conflito. O cessar-fogo permaneceria em vigor durante o acordo, indo contra a posição de Netanyahu de só erradicar a guerra com a aniquilação completa do grupo palestino.
A terceira fase prevê um plano de reconstrução do território palestino. A proposta já foi entregue ao Hamas pelo Qatar, segundo a Casa Branca. Com informações de Metrópoles.
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