Piloto de jato que caiu no RN passará por avaliações físicas e mentais antes de voltar a voar

23 de Outubro 2024 - 09h29

O piloto que se ejetou antes de um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) cair em Natal (RN), nesta terça-feira (22), vai passar por uma bateria de exames antes de poder voltar a voar.

As informações são do G1. O militar passou por exames no hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e teve constatada uma luxação no ombro. Ele já recebeu alta. 

Documentos da FAB detalham que pilotos envolvidos em acidentes devem passar por uma bateria de exames antes de estarem aptos a voar novamente.

Entre os exames está a tomografia, por exemplo. Danos na cabeça e na coluna estão entre as principais preocupações decorrentes de uma ejeção de aeronave, como a ocorrida em Natal. O piloto não teve lesões nestes lugares do corpo.

Além desses exames, o piloto deve passar por testes físicos e psicológicos para identificar se há traços de estresse pós-traumático por conta do acidente, de acordo com o documento

"Serão avaliações físicas, psicológicas, psiquiátricas e, também, exame toxicológico", procedimentos considerados "padrão", de acordo com o documento da FAB.

O caça F-5M caiu durante um de treinamento em uma mata próxima a condomínios residenciais de Parnamirim, na Grande Natal.

Vídeos gravados por moradores mostram o avião pegando fogo e, em seguida, caindo. O piloto conseguiu ejetar e foi resgatado por um equipe de salvamento da FAB. Segundo o órgão, o piloto conseguiu direcionar o caça para uma área desabitada.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou equipes para conter o avanço do fogo na vegetação na área da queda.

A FAB informou que o acidente será investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

De acordo com relatos de moradores, no momento da queda eles escutaram um barulho muito alto e depois viram uma nuvem de fumaça. "Foi um estrondo muito alto, fora do comum. Os aviões estão passando por aqui nessa região por conta da Cruzex, em treinamento. A base aérea é muito próxima dessa região", conta o jornalista Jocaff Souza, que mora em um bairro próximo à queda do caça.

O pintor Wemerson Oliveira, de 36 anos, estava trabalhando em um condomínio próximo ao local do acidente. "Eu estava trabalhando no condomínio quando a gente percebeu o avião soltando como se fossem umas bolas de fogo. Ele foi se afastando pra área de mata até que caiu e logo subiu uma nuvem de fumaça."

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