Presidente do Sinduscon defende engorda e diz que RN vive “ecossistema do atraso”
O presidente do Sindicato da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon), Sérgio Azevedo, afirmou que o estado vive um “ecossistema do atraso” diante do impasse para a emissão da Licença de Instalação e Operação (LIO) para a obra da engorda de Ponta Negra. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal, Azevedo aponta que não há defesa das questões ambientais, mas sim ideológicas.
“Muitos dos órgãos legisladores, e inclusive, de fiscalização, usam as prerrogativas que o cargo lhe investem para ser contra a iniciativa privada, e a criminalização do lucro e da iniciativa privada, isso de uma forma muito mais ampla. Se toda essa energia gasta para impedir que as coisas saíssem do papel fosse utilizada para encontrar soluções que preservassem o meio ambiente e permitissem que os empreendimentos fossem construídos e os empregos gerados, acho que o Rio Grande do Norte virava uma Suíça”, descreve.
Sérgio acredita que o Instituto de Defesa do Meio Ambiente (IDEMA) não tem culpa neste contexto, mas ressalta a falta de estrutura do órgão. “O Idema trabalha cumprindo a legislação, que é extremamente ultrapassada. A 272 está precisando ser ajustada há muitos anos e ninguém o faz, disse.
Para o presidente do Sinduscon, Natal não pode deixar de ter a engorda de Ponta Negra. Azevedo destaca que ao invés de haver uma união entre os políticos e os órgãos fiscalizadores para buscar uma solução para a obra acontecer, está acontecendo um “jogo de empurra”.
Nesta sexta-feira (5), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-RN) promove uma reunião extraordinária para tentar destravar a obra da engorda de Ponta Negra.
Portal Grande Ponto
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