Por Edmo Sinedino
A polêmica de Wallyson. O jogador deu entrevista afirmando que, realmente, esteve doente, acometido de virose. Tudo bem. Acredito. Pontos a questionar: normalmente, após as partidas, jogadores não dão entrevista.
Dessa vez, diferente. Estranho. não é? "Vai lá e limpa a barra do treinador", a recomendação, pois certamente a grita geral nas redes sociais já era conhecida.
Outro ponto. Em qualquer ambiente de trabalho, quando alguém aparece com sintomas é imediatamento afastado e se providencia testes de Covid-19, pois ainda convivemos com a doença. Wallyson fez? Foi afastado? Que tenhamos tomado conhecimento, não.
Mais um questionamente: nenhuma informação foi passada à imprensa sobre os problemas clínicos do atleta,e só se tomou conhecimento após a partida com a declaração às rádios na entrevista que não estava, tenho certeza, agendada por ninguém.
Por último. Se Wallyson estava em condições de entrar no segundo tempo, porquê o Machiori não o colocou de saída? Ele pode dizer que não o fez para não "queimar" uma substituição. Sim, mas hoje em dia são cinco as trocas permitidas.
Depois do gol, o sinal de pedido de silêncio. Para quem? Na entrevista pós-jogo a reclamação de que tem gente querendo derrubá-lo, prejuudicá-lo, faltou perguntar quem?
Enfim. Nada me convence de que não existe, ainda, um clima ruim entre o ídolo e o treinador.
Deixe o seu comentário
O seu endereço de email não será publicado