4.181 postos de trabalho foram registrados no Rio Grande do Norte durante o mês de setembro deste ano. Com isso, houve um total de 18.234 pessoas contratadas pelas empresas e 14.053 demissões. Entre os meses de janeiro e setembro foram contabilizados um total de 16.140, segundo dados apresentados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quarta-feira (26). As informações são referentes a Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o chamado Novo Caged.
Entre as áreas com mais empregos se destacam estão a agropecuária, com 1.356 empregos, serviços com 1.059 e comércio com 1.015. Além disso, outros setores também apontaram novas vagas, como: indústria (388) e construção (363).
Em 2021, o estado registrou mais de 32 mil postos de trabalho. Esse total resultou de 192.730 admissões e 160.658 demissões.
Dados nacionais
O Brasil gerou 278.085 postos de trabalho em setembro, resultado de 1.926.572 admissões e de 1.648.487 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.147.600 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou hoje (26) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.825.955 em setembro, o que representa um aumento de 0,65% em relação ao mês anterior.
No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 122.562 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, saldo positivo de 57.974 postos; indústria, com 56.909 novos postos, concentrado na indústria de transformação; construção, mais 31.166 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que criou 9.474 empregos.
Salário
Em todo o país, o salário médio de admissão em setembro foi de R$ 1.931,13. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 12,47 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,64%.
O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o segmento da indústria continua crescendo, apesar de ter caído para a terceira colocação na geração de empregos no mês. “Quando a gente fala de aumento de número de postos de trabalho na indústria isso também quer dizer que, inevitavelmente, no médio prazo, a média salarial do brasileiro vai aumentar, porque a qualificação para se encaixar no trabalho na indústria é um pouco maior e gera maiores salários”, explicou. As informações foram publicadas pelo Agora RN e Agência Brasil.
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