Saiba quem é o potiguar que subiu a rampa do Planalto com Lula

O influenciador digital Ivan Baron foi uma das personalidades que representou o povo brasileiro na passagem da faixa presidencial a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (1º).

O potiguar de 24 anos - prestes a completar 25 - atua desde 2018 nas redes sociais, defendendo causas como a inclusão e combatendo o capacitismo - termo utilizado para descrever discriminação e abusos dos que consideram pessoas com deficiência inferiores às demais.

Atualmente, ele soma mais de 1 milhão de seguidores nos seus perfis em diferentes plataformas e foi convidado pela primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, para participar da posse, entre os representantes do povo que entregaram a faixa presidencial.

"O Brasil de verdade está aqui no Francisco, no Francisco pai, na Telma, na Aline que passou a faixa representando os milhões de brasileiros e brasileiras, está no Wesley, está no Murilo. É o Brasil de verdade. 2023 começou com Lula presidente, Lula empossado", afirmou nas redes sociais.

Ivan foi acometido por uma infecção alimentar, a meningite viral, quando tinha 3 anos de idade. A doença deixou como consequência a paralisia cerebral, que ocasionou a deficiência física e mobilidade reduzida.

A condição não o impediu de prosseguir os estudos na rede pública de educação. Após concluir o ensino médio, Ivan começou a faculdade de nutrição, mas descobriu outra vocação e passou a estudar pedagogia.

As postagens nas redes sociais começaram de forma despretensiosa, mostrando seu cotidiano, mas ganharam novos significados com o passar do tempo. As publicações contam com proposta inclusiva, com vídeos legendados e janela de libras. Ele compartilha sua rotina de forma divertida e educativa e usa as redes sociais para mostrar exemplos de capacitismo em diversos ambientes. Também tem um e-book sobre o tema. As informações são do G1.

Com o sucesso nas redes sociais, Baron também passou a realizar palestras sobre o capacitismo, em escolas e outras instituições pelo país. Durante a campanha eleitoral, ele defendeu o voto em Lula e foi crítico ao governo de Jair Bolsonaro.