O Sepultura acabou. Derrick Green, Paulo Jr., Andreas Kisser e Eloy Casagrande se reuniram nesta sexta-feira (08) para anunciar o fim das atividades da banda de metal brasileira mais bem sucedida de todos os tempos. Iniciada na casa dos irmãos Max e Iggor Cavalera há quase quarenta anos em Belo Horizonte, o grupo encerra suas atividades em uma coletiva em um hotel de luxo na zona sul de São Paulo e não menciona nenhum problema entre seus integrantes, apenas falam sobre fim de ciclo.
É a desculpa para, inevitavelmente, discorrerem sobre a turnê de despedida que acontecerá no ano que vem e passará por mais de 40 países por dezoito meses no ano em que comemora quatro décadas de história, a parir de março.
A turnê “Celebrating Life Through Death”, terá início em 1⁰ de março, no Arena Hall, em Belo Horizonte. Depois, o grupo segue por outras cidades do Brasil, Estados Unidos e de outros países da América Latina e Europa.
A banda deve lançar ainda um disco gravado ao vivo com 40 faixas, algumas registradas durante a turnê derradeira.
“Estamos no melhor momento da história da banda e saímos de cena de uma forma muito tranquila”, explica o guitarrista Andreas Kisser.
Formada em 1984 em Belo Horizonte, a banda colocou o Brasil no mapa do heavy metal mundial ainda em sua primeira década de atividade, primeiro em turnês realizadas na raça pela Europa (num tempo em que viagens internacionais eram resolvidas por carta e telefonemas, pois não havia internet) e depois ao conquistar a crítica especializada com uma sequência de discos até hoje considerada clássica.
CNN
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