Que meus irmãos botafoguenses - Eduardo, Edinaldo e Edmundo não me escutem. E que menos ainda leia esse texto o meu irmão mais novo, o vascaíno Edward, e que me desculpem a legião de botafoguenses sofredores como eu, mas acho que, se não virei flamenguista, estou muito perto disso. Será que foi a convivência com Diógenes Dantas? Foi o efeito Jorge Jesus, não tenho dúvida. Foi, isso sim, por passar tanto tempo sofrendo por Botafogo e Alecrim, além do desespero de assistir jogos ruins de retranqueiros seguidores do "Boca de Confeito" Carlos Alberto Parreira enfeiando o futebol de meu Brasil.
Fiquei nos últimos tempos vigiando os movimentos do Flamengo. Torci e sofri com suas derrotas para os chatos Atlético Mineiro de Palmeiras. Acompanhei as trocas de treinadores, e, confesso, nunca acreditei que Portalupe seria a solução. Começa esse Brasileiro e novos dissabores, e eu doido para ver esse time engrenar de vez, porque o futebol bonito que me encanta só vi mostrar recentemente o Verdão do Abel Ferreira na final contra o São Paulo. Mas, acreditem, não consigo torcer por esse portuga boçal e chato (será que vou ser demitido por isso?).
E o Paulo Sousa no Flamengo? A perda do Carioca, derrota sofridas para o Flu. Inhaca danada e nada além de muitas críticas e cobranças, normal. Na Liberta, um joguinho meia-boca contra o Sporting Cristal. Uma misturada danada na escalação, mas, três pontos na conta e tudo bem. Veio o jogo, muito, muito bom, emocioanante, diante do Atlético/GO na estreia do Brasileirão. Depois a vitória, melhor ainda, contra os argentinos do Talleres, ja com o segundo volante João Gomes no time, e o ressurgimento (importante, atenção!) de Everton Ribeiro. Sinal dos tempos. E, enfim, devolvendo minha esperança essa grande atuação contra o tricolor, 3 a 1 que merecia ser cinco ou seis, me devolvendo a esperança, diante de um São Paulo de Ceni que vinha bem.
Arrisco, arrisco sim, afirmar que o Paulo Sousa encontrou, enfim, a melhor formação. Claro, ainda falta um componente: a ala direita. E nem vou falar que estou, deveria, estar, tranquilo com a defesa. Mas gosto demais do David Luís e espero ansioso o retorno do meu queridnho Rodrigo Caio. Explico essa definição de "time ideal": É que apareceu um "margarido" para fazer a função do Gerson. O Lázaro. Ele mesmo. Insinuante, macio, talentoso, ótimo passe. Jogando ao lado de João Gomes, de quem sempre fui admirador, e utilizando mais um pegador, e está feita a festa. Seria o Andréas? Não, prefiro, com João Gomes, Lázaro, Arrascaeta e Everton Ribeiro. Pronto, assim. Só Gabigol se mexendo na frente. E esperando o Bruno Henrique voltar.
Se necessário ter um pouco mais força de ataque, o Marinho está a postos, Pedro a postos. E quando estiver apertado, perdendo o meio-campo, tira um da criação e reforça na pegada. Por fim, acredito, e espero, pois quando o Rodrigo Caio retornar, e o Matheusinho também, aí sim, o time ideal para ser campeão de tudo de novo. Exagero? O que você acha meu amigo Marcos Alexandre?
E nesta quarta-feira tem Flamengo x Palmeiras no Maraca.
PS: alô, alô, John Textor e Luís Castro, me salvem!!!
EDMO SINEDINO
Deixe o seu comentário
O seu endereço de email não será publicado