Por Edmo Sinedino
Certos jogos de futebol se você contar o que aconteceu, as chances criadas e desperdiçadas e falar que foi zero a zero ninguém acredita. E nesta noite de largada das quartas de final da Copa do Brasil, se eu fosse apostador, teria perdido muito dinheiro, estraia falido. Colocaria dinheiro numa vitória fácil do Flamengo e triunfo apertado do Corinthians. No Maracanã foi zero a zero e em Goiânia o Dragão venceu de 2 a 0.
No duelo do Rio, foram inacreditáveis 22 chutes a gol do Flamengo. Quatro do Furacão. No primeiro tempo o time de Felipão bateu a primeira no gol aos 45 minutos. Foi 75 a 25% de posse de bola, um massacre de jogo jogado, mas sem gols. Um time que entrou somente para se defender e outro em uma noite de inacreditáveis falta de pontaria, sem falar na trave inimiga, o goleiro Bento e o menino potiguar Khelven (foto) que tirou de dentro chute de Gabigol.
Nesta quarta-feira nem mesmo Pedro, que estava colocando todas para dentro, conseguiu marcar, e teve, também, boas chances. Talvez o "olho gordo" de Tite presente ao estádio. O Gabigol, um caso incrível à parte, se contar os gols que vem perdendo na temporada, somados aos de hoje, se metade tivesse entrado ele seria, disparado, artilheiro das três competições que o Fla disputa. Coisas inacreditáveis.
Assim é o futebol, onde treinadores do anti-jogo se perpetuam e seguem enfeiando e enganando no futebol. Por essas e outras que Parreira, Zagallo, Felipão e Mano Menezes estão na lista do GE entre os dez melhores treinadores da história de nosso esporte mais popular.
Só o "Sobrenatural de Almeida" presente ao Maraca na noite desta quarta-feira para explicar esse zero a zero.
No jogo do Timão, em Goiânia, não. 2 a 0 merecido e o time de Edson até poderia ter feito pelo menos mais um.
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