Terrorista preso com bomba em Brasília está se sentindo "abandonado" na prisão

28 de Dezembro 2022 - 17h55

O radical George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, apontado como terrorista que planejava explodir bomba em Brasília, relatou em depoimento prestado à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que poderia ocorrer um “derramamento de sangue” caso ambulantes continuassem a vender alimentos “envenenados” no acampamento erguido em frente ao QG do Exército. 

Segundo a coluna Na Mira, do Metrópoles, com a prisão em flagrante convertida em preventiva, George Washington disse sentir-se “abandonado” por outros bolsonaristas, principalmente em relação aos grupos que estão acampados em frente ao QG do Exército. “Eu fui abandonado. Não estou confiando nem em mim mesmo aqui. Todos que eu conhecia foram embora do QG e não conheço mais ninguém que está lá. Alguns eram do Sul do Pará, mas todos se foram”, reclamou.

Ele ainda detalhou que no começo desconfiava das atitudes de Alan Rodrigues, apontado como comparsa no plano de explodir uma bomba na capital do país. “Falavam que esse Alan era do município de Comodoro, no Mato Grosso. Sempre me esquivei. Nunca confiei nesse rapaz. Algumas pessoas no QG chegaram a me falar que poderia ficar tranquilo e que poderia confiar nele”, relatou.

Outra confissão importante feita pelo paraense foi o fato de ter montado, sozinho, o artefato explosivo apreendido pela PCDF. “Eu mesmo fabriquei o artefato com o Alan do meu lado, mas sou uma pessoa trabalhadora e nunca entrei numa delegacia de polícia”, garantiu.

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