Tony Ramos respira sem ajuda de aparelhos após cirurgia, diz boletim

17 de Maio 2024 - 14h04


Tony Ramos é clicado durante a novela - Metrópoles

Tony Ramos está se recuperando bem depois da cirurgia de drenagem de hematoma subdural (sangramento intracraniano), na quinta-feira (16/5). De acordo com o boletim médico, divulgado nesta sexta-feira (17/5) pelo Hospital Samaritano Botafogo, o ator está estável.

“O paciente realizou uma nova tomografia de crânio na manhã de hoje (sexta-feira, 17/05), que mostrou significativa melhora. Tony Ramos respira sem auxílio de aparelhos, está lúcido e seu estado de saúde é estável”, afirmaram os especialistas.

 

O que é o hematoma subdural?

Esse tipo de sangramento costuma ocorrer em uma das membranas que recobre o cérebro e possui dois tipos. O agudo é consequência de um golpe forte, como um acidente de moto, em que o sangue começa a se acumular na membrana de forma repentina e intensa.

Entretanto, há um hematoma subdural crônico, um sangramento mais comum e que cresce aos poucos. Ele apresenta consequências a médio prazo, demorando de um mês a 45 dias para ser percebido nos exames.

Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, especialista em doenças cerebrovasculares, esse tipo de hemorragia intracraniana pode ser causada até por impactos imperceptíveis.

“Ele é mais comum em idosos, especialmente em pacientes que fazem uso de medicações anticoagulantes ou antiagregantes ou em pacientes alcoólatras”, explica.

 

Sintomas e tratamento

Entre os sintomas do hematoma subdural estão desde dores de cabeça intensas e recorrentes até uma perda de força de um lado do corpo, sonolência, e, se não for tratado, até mesmo coma, tudo como consequência da pressão que o bolsão de sangue formado vai exercendo sobre o cérebro.

“O tratamento vai depender basicamente do tamanho desse hematoma. Nos menores, o uso de medicações e tratamentos por cateterismo costumam resolver, mas em lesões de grande massa é preciso fazer uma cirurgia emergencial para tirar esse sangramento e aliviar a pressão dentro do cérebro”, conclui o especialista.

Com informações do Metrópoles.

 

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