[VIDEO] Membros do PCC que planejaram ataque a Sergio Moro morreram por não cumprirem função
A morte dos dois integrantes do PCC, suspeitos de planejar o atentado contra Sérgio Moro, teria sido ordenada pela cúpula da organização criminosa. A declaração foi dada em entrevista a CNN Brasil - veja o trecho no link acima:
O promotor de justiça Lincoln Gakiya, que investiga o Primeiro Comando da Capital há mais de 20 anos, afirmou em entrevista à CNN que a liderança do PCC teria acreditado que as vítimas não cumpriram bem suas funções dentro da organização.
Segundo Gakiya, Janeferson Aparecido Mariano (conhecido como Nefo) e Reginaldo Oliveira Souza (chamado de Rê), faziam parte do esquadrão de elite do PCC, a Sintonia Restrita, ligado diretamente à cúpula. Esse caso, inclusive, foi destaque no Plantão 96 - veja no link abaixo:
Esse grupo, de acordo com o promotor, foi criado para praticar atos terroristas, atentados e assassinatos. A organização seleciona indivíduos com experiência em manuseio de armas de grosso calibre e assassinatos, até ladrões de banco, que aguardam ordens para elaborar algum plano criminoso.
Gakiya ainda afirmou que o plano contra Sérgio Moro não foi de um sequestro, mas sim um atentado contra a vida do senador. O especialista explica que, durante a Operação Sequaz deflagrada em março de 2023, a Polícia Federal identificou um dos principais membros do PCC que estava fora do país: Patric Velinton Salomão (conhecido como Forjado).
“Forjado creditou o fato de ser investigado nessa operação a esses integrantes (Nefo e Ré), que acabaram tirando prints de tela de conversas entre os membros durante uma live, e esse print nos ajudou a identificar os integrantes desse setor”, explica o promotor. Salomão teria se sentido prejudicado por Nefo e Ré por terem agido de maneira incorreta.
O promotor também afirma que ainda é prematuro tirar uma conclusão sobre os homicídios, visto que a Polícia Civil está investigando o caso. Porém, ele adiantou que os assassinatos não foram oriundos de uma richa interna dos presos.
“Nenhum preso da P2 tomaria essa atitude por si só. Essa ordem veio de fora e, possivelmente, da cúpula”, afirma Gakiya.
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