Vingança, 31 anos depois? Não, apenas uma lição de que o futebol se ganha em campo

18 de Setembro 2022 - 20h52

Paysandu x ABC. No dia 5 de maio de 1991, Brasileiro da Segunda Divisão, quartas de final, partida na Curuzu. No feriado do Dia Trabalhador,quatro dias antes, o ABC de Givanildo Oliveira vencera o Papão de 1 a 0, gol de Rildon.

Foi aí que entrou para a história o Manoel "SeráPapão" (Manoel Serapião, que mais tarde seria elevado à condição de manda-chuva da arbitragem da CBF, vejam só).

O árbitro penambucano, sem vergonha que, sem pudor, anulou gol legal do ABC, validou um ilegal do Paysandu, impedimento absurdo, além de garantir o término da roubalheira mesmo com o desabamaento da arquibancada, pondo em risco a vida de torcedores e jogadores do ABC, para manter a vitória imoral dos donos da casa.

Final do escândalo. Papão classificado, e nada aconteceu. Uma página vergonhosa da história do futebol, nunca esquecida pelo povo do RN.

Vingança? Não. resposta, inclusive às atitudes antidesportivas registradas na primeira partida, quando o ônibus do ABC ficou mais de 20 minutos barrado na porta do estádio já nesta segunda fase da Série C.

Na partida de sábado, em Natal, a torcida visitante teve seu espaço confortável e, pasmem, após a partida ficou la fora em frente ao Frasqueirão sem ser incomodada por ninguém. Quem sabe, eles aprendem a lição de jogar para vencer somente dentro de campo.

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