Brigatti que montar um América com posse de bola e verticalidade

Por Edmo Sinedino

O entrevistado, por telefone, do programa Jogo Rápido desta quinta-feira (12) foi o treinador do América João Brigatti. No final do papo fiquei sabendo de sua admiração por Cilinho e Vadão, dois treinadores raiz, sem deixar de citar Estevâo Soares, com quem trabalhou e também aprendeu muito. O primeiro, Otacílio Pires Gonçalves, para mim, o maior da história do futebol do Brasil. Poranto, aumentou minha fé no trabalho dele. Contudo, resultado é o que interessa.

Brigatti falou sem subterfúrgios de sua maneira de trabalhar. Foi claro e incisivo ao dizer que joga quem estiver melhor. Deu ênfase ao trabalho que está sendo feito, inclusive com a preocupação de que não haja prejuízo psicológico no rendimento da equipe por contra da cobrança. Reconhecendo o tamanho e importância da torcida do América.

Também foi transparente ao dizer que Wallace Pernambucano e Cristiano não devem jogar juntos, salvo uma situação de jogo. Deixou claro que repercussões da mídia e redes sociais não interferem em seu trabalho e objetivou sua proposta de jogo: posse de bola e verticalidade.

Voltou a reafirmar seu compromisso, certeza até, de tirar o América da quarta divisão e me deixou particularmente animado quando disse que gosta de jogar com um volante cercado por dois meias. Eu entendo o futebol com a valorização da busca do gol, por isso acredito que Brigatti pode dar muito certo.

O novo comandante rubro teve sua primeira semana cheia de trabalho, e se a equipe já mostrou evolução contra o Retrô, dado como adversário mais forte do grupo, espera-se ainda mais contra o Globo. E por viver situação de muita pressão, ele admite que o time de Renatinho Potiguar vai ser uma partida complicada.

Brigatti também elogiou o trabalho que vem sendo feito pela diretoria do América.