Com boas peças de criação, o esquema de Marchiori funcionou

Alguns me criticam porque cobro de Marchiori e tenho criticado suas escalações, desculpas, "muletas" que ele vem utilizando ao longo das partidas que o ABC passou sem vencer, 40 dias, para ser mais exato. É nosso papel  e obrigação, assim como devemos fazer o inverso, elogiar, quando merece. E ele mereceu os elogios dirigidos a ele na vitória deste domingo.

Nem tudo...No começo não entendi, e acho que estava certo, a escalação do Júlio Rush no time titular quando ele já tinha à disposição dois jogadores de qualidade de passe - Garré e Calyson - que, evidente, ele ia precisar na partida. Mas o ABC, apesar do ruivo, fez um grande jogo, mas perdeu de 1 a 0. O segundo volante canhoto na meia foi  a única peça destoante.

O ABC entrou num 4-1-2-3, variando para uma 4-1-3-2 quando Wallyson vinha para dentro abrindo passagem para Felipinho. Se bem que o Mago fez, quase o tempo inteiro, a função de atacante pela esquerda, mas trazendo a criando para dentro. O primeiro tempo de derrota fez Marchiori mudar.

Entraram Garré para Rush e Matheus Rocha para Marcos Vinícius. As duas peças entraram muito bem. O ABC passou a jogar num 4-3-3, com a diferença de ter mais um meia trabalhando bem a bola e mais um ala passando e criando jogadas de qualidade.

O treinador ainda faria uma nova mudança. O Calyson entrou e só deu um pouco mais de qualidade de passe. O Gustavo França para não deixar cair o rendimento de ataque pelo lado.

E foi assim. Um jogo muito bom do ABC. Com muitas alternativas de jogadas, verticais, o que é de mais importante.