Curtinhas em dia especial do Jogo Rápido com Francisco Diá

25 de Março 2022 - 23h07

Futebol e muitas risadas

O Jogo Rápido de hoje foi muito especial e nossas curtinhas serão todas dedicadas a ele. Poderíamos dizer que foi um programa humorístico e de muitas informações, até debates, de futebol. Francisco Diá o convidado especial. Todo mundo conhece o professor, técnico raiz que só agora, aos 67 anos, fez o curso CBF de treinador. E anotem: elogiou, ao contrários de medalhões despreparados que esnobam os mesmo aprendizado.

Tem que correr e marcar

Apresentar? Não é necessário. Vamos direto ao ponto, aos pontos. Quem joga com Diá tem que fazer o quê? Correr e marcar. Para ele não tem essa de jogador que só arma, que anda em campo. Por esse e outras, repetiu, já bateu de frente e saiu de várias equipes.

Juazeirense nunca mais

Um arrependimento. Ele não é de ficar se lamentando, até pensei que ele falaria do ano do rebaixamento do América, mas foi taxativo. A Juazeirense. Sua má passagem no futebol baiano antes de acertar no Pouso Alegre. Um time de jogadores "velhos" acomodados que só lhe trouxeram problemas, por isso saiu.

Quem treinaria a seleção?

"Isso já me aconteceu inúmeras vezes. Só trabalho com que se adapta ao meu estilo de jogo, onde todos têm que marcar e jogar. Me espelho em dois grandes treinadores já falecidos, o Otacílio Pires  Gonçalves, Cilinho, e o Osvaldo Alvarez, o Vadão". E hoje, que seria o brasileiro treinador da seleção. Falou em dois nomes: Luxemburgo e Abel Braga, afiançando que os dois conhecem muito.

Nada contra estrangeiros

Treinadores estrangeiros? Nada contra. Acredita sim que eles trouxeram uma grande contribuição ao futebol do Brasil. "Precisamos ter humildade para aprender com eles, pois eles aprenderam muito com o nosso futebol. Esquemas que hoje são mostrados como novidade o Brasil de Zagallo já fazia em 1970, assim como o time de Telê Santana, em 1982", exemplificou.

Elogiou Kelvin

Quem do ABC não jogaria com Diá. Perguntas do you tube, torcedores. Diá é sincero ao dizer que viu poucos jogos do ABC, elogiou Kelvin, "o do cabelinho branco" e Richarlison, que contratou várias vezes. Não pode falar mais.

O complô de Curió

E voltando ao América do ano do rebaixamento. Respondeu objetivamente que houve um complô de jogadores contra ele e citou Lúcio Curió, que ele não queria, mas trouxeram e ele não queria botar para jogar, por isso a má vontade e o fracasso. "O Beto Santos seria umd dos maiores dirigentes do América, mas se cercou de pessoas erradas, que nada sabiam de futebol", disse.

Demitido no amistoso

Uma mágoa que não esquece. O fato de ter sido demitido após uma derrota em amistoso."Cheguei na equipe e pedi 15 dias de físico antes da bola, mas insistiram e marcaram um amistoso em Recife. Um time caindo pelas tabelas, perdemos de 3 a 0. Esse mesmo time que eu montei, treinado, conseguiu o acesso". Esse fato se deu no ano de 2011.

Voltaria ao RN

Em que condições voltaria a trabalhar no futebol do RN. Respondeu da mesma forma que das outras vezes. "Um bom salário, uma comissão qualificada, independência para contratar e montar, assim como sempre fiz. Se não for dessa forma não. O meu time quem escala sou eu", deixou claro mais uma vez.

Futebol do RN não está bem

E o futebol do RN? Não está bem, disse claramente. Para ele o Baraúnas, Coríntians de Caicó, Santa Cruz do Inharé e Alecrim fazem muita falta. Afirmou que aqui duas equipes, praticamente, disputam o título. E citou o Paraibano como comparativo. Lembrando que Diá já trabalhou em praticamente todo o Nordeste.

Campeões do Nordeste

O ABC da pandemia. Não tivessem desmontado aquele time nós seríamos campeões da Copa do Nordeste. "O time que eu montei, os jogadores estão tudo atuando em clubes das Séries B e até A", afirmou. Ele se refere á formação campeã invicta em 2020.

Em Pouso Alegre

E o Pouso Alegre? Encantado com a torcida,com a cidade. Afirma que o receberam muito bem, apesar da desconfiança, afinal trabalhar no Sudeste é sempre muito difícil para nordestinos. A campanha e salvamento o tornaram herói na cidade, assim como aconteceu em Juazeiro, Piauí e Maranhão, além de Campina Grande.

Fica e fala sobre a moral de Nonato

Ainda do "Pousão": vai ficar. Lamenta o trabalho que está tendo, pois o time perdeu 13 jogadores para times de séries acima da D. "Estou tendo uma dor de cabeça danada, duas semanas para contratar, montar e estrear, além de estar num grupo muito duro, de clubes que investem, como Ferroviária e Inter de Limeira, de São Paulo". Da cidade destacou a moral que o lateral esquerdo Nonato tem por lá. Antes de ser contratado pelo Cruzeiro, o mossoroense se destacou na equipe.

Nada de "azulzinho"

Claro, as brincadeiras, tiradas foram muitas durante o programa. Um telespectador disse para ter cuidado "    que o azulzinho mata", ele, na hora, disse que tomava "Tríbulos Terrestris", composto natural e que estava "mijando bem de pé".

E as calcinhas?

Sobre as calcinhas, cuja entrevista viralizou, ele repetiu que não teve mesmo tempo de namorar e no final do programa, encantado, recebeu as duas calcinhas, lindas, uma preta e uma vermelha, que Ed Oliveira disse representar ABC e América, mas ele desviou na hora dizendo ser as cores do seu "Pousão". Momentos de muita descontração, teve até beijo na calcinha.

Um programa para ficar na história. Veja o programa completo no nosso portal 96fm.com.br

EDMO SINEDINO
 

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