Curtinhas: os imbróglios do WO do Laguna

13 de Outubro 2024 - 20h36

O desabafo de Nabinger

Compreensível o desabafo de Gustavo Nabinger, no entanto, segundo o regulamento geral de competições da CBF é de responsabilidade do mandante providenciar a ambulância. Claro, se houvesse uma prefeitura que se interessasse, se empenhasse em fazer valer, de verdade, a parceria, isso não teria acontecido. O dirigente contratou um serviço privado, essa foi sua versão, e o equipamento não chegou. WO. Ele ficou muito irritado e criticou geral o comando de nosso futebol, afirmando que vai tirar o time do Campeonato Potiguar e do Estado. Uma pena. O Laguna já era uma boa referência e o fato de permanecer lutando por acesso era muito salutar.


Problemas de gestão

Digo sempre: a gestão de nossa FNF, mesmo entendendo que nesse caso não seja de sua responsabilidade, é um desastre.E explico: uma agremiação como o Laguna, claro, teria que se responsabilizar pelo que lhe cabe, mas o que custaria ao gestor da FNF se dignar a bater a porta de prefeitos, convocá-los, conversar e fazer com que eles entendessem a importância de dar apoio a uma equipe, abraçá-la, principalmente quando se trata de um trabalho sério que poderia, num curto espaço de tempo, trazer muitos dividendos positivos para a economia da cidade como um todo. É preciso inovar, se mexer e ajudar. É outra situação similar à melhoria e condições dos nossos estádios.

Árbitro cumpriu o Regulamento

Fiquei sabendo por intermédio de um dirigente que conversou com representantes do Laguna sobre o atraso da ambulância, e que determinou que o WO sofrido pelo time vegano, foi de seis minutos. O regulamento previa uma tolerância de 30 minutos, com 36 minutos, segundo versão do clube,  o equipamento estava no estádio. Explicando: o primeiro veículo estava vindo e quebrou, a empresa contratada mandou um substituto que chegou seis minutos além do determinado.  Conversei com o Coronel Ricardo Albuquerque, diretor do quadro de árbitros da FNF,  ele me garantiu que não recebeu nenhuma informação sobre a chegada da ambulância, e mesmo assim reafirmou que o tempo máximo de espera é de 30 minutos. Portanto, a arbitragem agiu corretamente.

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