João Brigatti - a entrevista

03 de Maio 2022 - 21h47

Por Edmo Sinedino

Uma diferença de quilômetros, mas vamos deixar isso para lá e falar da entrevista do novo comandandte rubro, o João Brigatti.

O que chamou mais a minha atenção foi a importância que ele deu ao falar que o América, com todo respeito aos outros concorrentes, não é para estar na quarta divisão e que a equipe potiguar tem que ser protagonista. Concordo plenamente.

Em outro momento, por duas vezes, inclusive, afirmou: "o América vai subir, custe o que custar". Tudo bem, mas o futebol é muito subjetivo, mas ele faz o seu papel ao passar confiança e positivismo na chegada.

Para subir, conseguir o acesso, entretanto, destacou a necessidade de montar um time guerreiro, e nesse momento  lembrei do amigo saudoso Pedrinho Albuquerque, quando Brigatti colocou " que o time tem que ralar a bunda no chão".

Ainda sobre acesso, quando citou até o rival ABC, o novo comandante rubro pontuou uma coisa de suma importância. A união de todos, jogadores, apoio da torcida e lembrando também da imprensa. Achei legal, pois acredito que, na situação que nos encontramos, a imprensa tem mesmo papel importante apoiando e torcendo. É o futebol de nosso Estado. 

No início da entrevista falou de seu acerto, que teve o primeiro contato às 16h com o Edson Facina, conversas prolongadas, até o desfecho favorável por volta das 19h. Elogiou muito as pessoas que estão à frente do clube, o que pesou também na sua decisão.

Aceitou de pronto. "Poderia ter esperado mais um pouco, pois estive treinando uma equipe de Série B, mas não pensei duas vezes, e quero realizar um grande trabalho". Nesse ponto destacou sua passagem em 2007, como treinador de goleiros, junto com o Estevam Soares e da alegria de poder voltar.

Sobre a Série D, advertiu que é um campeonato de pegadinhas, mas precisa jogar para vencer sempre e, se por acaso, algum tropeço acontecer, seguir em frente, encarar como normal e recuperar na sequência.

E como gosta de jogar? com saída de bola qualificado, segunda bola, ligação, afirmando que no futebol de hoje não existe essa história de divisão de setores e que uma equipe deve funcionar como um grande bloco. No time dele, já deixou claro, joga quem estiver melhor e preparado fisicamente.

No final da entrevista, a informação, confirmação de que já foi vacinado umas oito vezes - acredita que está tudo certo junto à CBF.

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