O esquema de jogo do Marquinhos Santos escravizando os meias. Esquisito, e parece até que o estranho sou eu em achar errado. Um 4-3-3, com meias abertos como atacantes de beirada, Matheuzinho e Henrique. Um volante centralizado - Davis - e dois segundos volantes meias, fracos - Nathan e Antônio Villa. Esses nada criavam, e o Gioavnni, atacante, que já é limitado, sendo generoso, ficava mais fora do jogo ainda.
No meu entendimento, o time não teria nunca jogadas de ataques. Meias presos dos lados, volantes-meias sem qualidade e alas sem passagem. Um jogo barrado. Mesmo assim, e diante da fragilidade que surpreendeu, mas que ficou evidente, nunca jogada em que esses meias trabalharam juntos saiu o gol do América. Passe de Henrique, Matheuzinho marcou. Fim do primeiro tempo.
No segundo tempo, o treinador tira um meia que jogava aberto e um segundo volante para colocar um volante de marcação, fraco, o Ferrugem, e um atacante inútil, o Caio Hones. O América não jogou mais. O time se valeu do goleiro para não perder de virada e teve o lucro do empate.
Os erros de Marquinhos Santos nas mexidas do segundo tempo foram alarmantes, da mesma forma que foi sua entrevista de supervalorização dos feitos do seu time até agora. Claro, o América tem um bom time, mas precisa de reforços e se o treinador segue nesse oba-oba a coisa me preocupa.
Ele me lembrou das entrevistas do ex-treinador do ABC, Fernando Marchiori.
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