Relatos de tabus do Papão contra o ABC não citam as vezes que o ABC foi assaltado

24 de Agosto 2022 - 22h35

Jackson Capixaba trouxe números que nos preocupam, claro. O ABC não vence o Papão tem 37 anos. O cara imagina que seja o absurdo. Depois vai ver o número de vezes que se enfrentaram. Também não triunfa sobre o Bicolor paraense há nove anos no Frasqueirão. Último resultado foi de empate.

Só que, no meio disso tudo tem história. De roubalheira histórica, safadeza, na Curuzu e no Frasqueião. Na Curuzu, 1991, Manoel Serapião anulou gol legítimo do ABC, validou gol irregular do Paysandu e mandou jogo seguir com alambrado derrubado e invasão de torcida. 

Numa matéria em que ex-ídolos do Bicolor narram jogos históricos, sobre essa vitória de 1991, que classificava o Papão para continuar na luta, em nenhum momento falam das irregularidades absurdas que o Brasil todo testemunhou e, ainda depois, ficou sabendo da comprovação da roubalheira. Destacam a vitória como grande feito e a cara deles nem fica vermelha, como diria minha filha Ludmila.

Em Natal, 2015, um safado chamado Guilherme Ceretta, marcou pênalti escandaloso, expulsou o zagueiro Suéliton, o cara perdeu ele mandou voltar e ainda, forma antidemocrática, mandou tirar faixa da torcida por eleições diretas no clube. Isso conta, e muito. A última vez que o ABC-RN veio a Belém e saiu com os três pontos foi em 1985.

Na ocasião, ambas as equipes se enfrentaram pela Série B do Brasileirão e o clube potiguar venceu por 1 a 0. No Frasqueirão, a última vitória do ABC foi em 2013, pelo primeiro turno da Série B. Na ocasião, a equipe do Rio Grande do Norte bateu o Papão por 3 a 0.

Evidente que, no emaranhado desses jogos todos, na Curuzu, o sujeito apitador, soprador de apito, frouxo, diante do histórico apaixonado do torcedor paraense, sempre teve uma importância relevante que os pesquisadores da impresa paraense não narram.

Nessa temporada, as equipes se enfrentaram na primeira fase e o duelo terminou empatado de 1 a 1.

Bom, no futebol, a gente sabe muito bem, tabus estão todos aí para serem quebrados.

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