Repetindo altos e baixos e erros individuais, ABC deixar escapar vitória na Serra Gaúcha

O ABC enfrentou o Juventude/RS neste sábado (15), no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), pela 17ª rodada do Brasileiro da Série B, até , saiu na frente, mas novamente sofreu o empate e ficou no 1 a 1. O que parece uma sina do time alvinegro nesta competição. Fábio Lima marcou, novamente em belo passe do Wallace,  e Nenê, de pênalti, empatou para os gaúchos. 

Com o resultado, o Alvinegro chegou aos 11 pontos ganhos na competição. Na próxima rodada, o adversário será o Guarani/SP, na quarta-feira (19), às 21h30, na Arena das Dunas.

Haja coração! E olha que e tenho a obrigação de agir comprofissionalismo e discernimento, ma acontecem algumas coisas, têm acontecido, nos confrontos do ABC que me deixam estupefato, querendo, muitas vezes, não acreditar. Se forem somados os pontos que o time deixou de ganhar por bobeiras grotescas (não foi o caso de hoje) a equipe já estaria muito longe do Z4.

O ABC começou muito mal a partida. De novo, os mesmos erros de entregar, oferecer o campo de jogo ao adversário, marcando cá embaixo e mesmo assim deixando claros. O Juventude não ameaçou tanto, mas levou perigo sim. A partir da metade da etapa inicial, o posicionamento mudou. Wallace, Fábio Lima, Thonny, Todinho e Matheus adiantaram a marcação, tiraram o espaço do Juventude e o jogo dos natalenses apareceu. Se bem que o Juve ainda manteve perigosas investidas com o Dani Bolt pela direita.

Jogando mais perto uns dos outros, principalmente o trio Wallace, Thonny e Matheus, ligeirinho surgiram jogadas interessantes e o ABC começou a incomodar a defesa gaúcha. Aos 32 minutos, em passe perfeito, repetido de Wallace, Fábio Lima ganhou na velocidade, bateu tirando do goleiro, 1 a 0. Nesse mesma etapa, o Júnior Todinho recebeu passe de Matheus Anjos e desperdiçou na cara do gol; Matheus Anjos ainda fez um grande arremate para a defesa do goleiro Thiago Couto.

E veio o segundo tempo. A princípio nenhuma mudança. Acho que o Todinho já poderia ter sido substituído. O ABC voltou com outra postura, ecolhido, de novo cedendo a posse de bola e levando perigo ao gol de Simão. Não saía mais nada de criação, achei que depois da pressão iniciaçl, normal, como já acontecera no primeiro tempo, o ABC voltasse a equilibrar. Lêdo engano. 

Vieram as mudanças desastradas do Aal. Ele fez entrar Wallyson para jogar "morto" do lado direito do campo, o outro atacante Evandro e Paulo Sérgio. Fábio Lima, Todinho e Thonny Anderson deixaram o campo. De novo, ele tirou o meia de qualidade. Pior, pouco depois sacou também o Wallace para o Jean Martim, que nem notei em campo. Só crescia o domínio do Juventude que também mudou, colocando mais velocistas nos lados do campo.

Aos 74 minutos, o atacante Daniel Cruz arranca com a bola dominada, a defesa do ABC assiste, ele pedala, balança, Richardson chega nele, malandramente ele deixa o pé para o contato, se atira, o árbitro ruim apita penalidade, claro, Os caras do VAR nem se manifestam. Achei que não foi.

O Nenê bateu, com paradinha manjada, Simão se atira antes e gol. Empate.  

Mesmo mal no jogo, em lance de chutão, a defesa falhou e Paulo Sérgio (foto) teve a chance de colocar o ABC na frente de novo, mas se enrolou e a defesa tirou. Foi a única jogada no segundo tempo.

O Juventude ainda teve o lance da expulsão de Richardson. O zagueiro alvinegro poderia ter dado o carrinho atacando a bola e atrasado para o Simão, esperou, deixou o Vini Paulista tomar a frente, fez falta, era o último homem, o Vini ia na direção do gol , e foi expulso. Nenê quase desempata batendo falta que chegou a bater no travessão..

Para sorte do ABC, que fez um ótimo primeiro tempo e um horroroso segundo, fim de jogo. Um resultado que foi bom, mas poderia ter sido melhor se o Allan Aal não tivesse abicado de jogar no segundo tempo. 

PS: o pênalti a favro do Juventute ele marcou sem titubear, sem precisar de consultar VAR, mas em jogada de lançamento de Wallyson os caras deram um atrombada em Matheus Anjos dentro da área e o árbitro e o assistente fizeram que não viram.