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Política

Collor está em presídio com “péssimas condições” e superlotação

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O presídio onde o ex-presidente Fernando Collor se encontra está em péssimas condições e com superlotação. Segundo os juízes corregedores dos presídios de Alagoas em dados enviados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL), tem capacidade projetada para 892 presos, mas atualmente abriga 1.324 homens. A notícia é dos repórteres José Augusto Limão e Manoela Alcântara, do Metrópoles.

Os dados são da última inspeção do juiz corregedor do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) no local, no dia 2 de abril. Collor foi transferido para Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira após participar de audiência de custódia por videoconferência na sede da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (25/4), na capital alagoana.

Na avaliação do TJ encaminhada ao CNJ, as condições do presídio onde Collor está são “péssimas”. A unidade prisional não conta com detectores de metais nem bloqueadores de aparelhos celulares. Dos detidos no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, 133 estão lá provisoriamente e 1211 estão em cumprimento de pena no regime fechado.

Collor ficará em regime fechado e em cela individual de uma ala separada dos demais apenados. Ele foi preso por volta das 4h desta sexta, no aeroporto de Maceió, quando pretendia se deslocar a Brasília para se apresentar à Justiça.

O ex-presidente foi condenado, em 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em processo derivado da Operação Lava Jato, e teve recurso negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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