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Política

Comitiva de senadores aos EUA já custa quase R$ 500 mil, sem nenhuma reunião com governo Trump

Comitiva de senadores foram recebidos pela embaixadora do Brasil nos EUA, Maria Luiza Viotti; na imagem, falta apenas Carlos Viana, que também integra o grupo Foto: @agenciasenado via Instagram
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O Senado Federal gastou quase R$ 500 mil para bancar as passagens e diárias que valem por uma semana de estadia à comitiva de oito senadores que foram aos Estados Unidos para tentar impedir a imposição das tarifas de 50% a produtos brasileiros pelo governo do presidente americano Donald Trump. A notícia é do Estadão.

O grupo, chefiado pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Casa legislativa, Nelsinho Trad (PSD-MS), conversará com parlamentares dos partidos Republicano e Democrata, mas não se encontrará com funcionários de Trump.

Apenas com passagens, o Senado gastará R$ 275,4 mil – com diárias, a cifra chega a R$ 201,4 mil e seguro viagem, totalizando R$ 476,8 mil.

Os senadores devem encontrar Washington com pouco movimento, já que os Estados Unidos também estão em recesso parlamentar. A expectativa é que os diálogos foquem com representantes do setor privado americano.

Todos eles viajaram em missão oficial e, por isso, têm o direito de pedir reembolso de viagens a outro país e o custeio de diárias para permanecer nesse local, o que todos fizeram – com diferenças entre as solicitações.

Dois senadores – Rogério Carvalho (PT-SE) e Marcos Pontes (PL-SP) – pediram seis diárias em vez de sete. Jaques Wagner (PT-BA) preferiu não pedir reembolso da passagem aos Estados Unidos, solicitando apenas ressarcimento pelo seguro viagem, enquanto Pontes preferiu pedir reembolso apenas de uma viagem interna em solo americano e a volta.

Além de Trad, Pontes, Carvalho e Wagner, viajaram aos Estados Unidos Esperidião Amin (PP-SC), Fernando Farias (MDB-AL), Carlos Viana (Podemos-MG) e Tereza Cristina (PP-MS).

O Senado Federal oferece US$ 629,61 (o que dá cerca de R$ 3.500) em diárias para que os senadores permaneçam em outro país fora da América do Sul. Esse valor costuma ser ajustado anualmente.

O presidente Trump afirmou no último domingo (27), que não deve adiar o início das tarifas prometidas para 1º de agosto a parceiros comerciais, o que inclui o Brasil. Wagner, que é líder do governo no Senado, disse em Washington que descarta a hipótese de mudança no prazo.

“O que a gente está fazendo é a diplomacia parlamentar. É preciso que os governos se entendam. A gente está aqui para contribuir”, afirmou.

Nesta segunda-feira (28), os senadores brasileiros se encontraram com a embaixadora do Brasil nos EUA, Maria Luiza Viotti, o embaixador Roberto Azêvedo, e diplomatas brasileiros.

Ainda está prevista uma reunião na sede da Câmara de Comércio dos EUA, com lideranças empresariais e representantes do Brazil-U.S. Business Council, principal organização de lobby empresarial em prol da relação comercial entre o Brasil e os EUA.

Na terça-feira (29), haverá uma reunião com ao menos seis parlamentares dos partidos Republicano e Democrata.

Segundo Trad, outros parlamentares americanos demonstraram interesse na reunião de terça-feira. Mais informações sobre o encontro estão sendo preservadas para que “não haja nenhuma interferência no sentido de inibir ou cancelar qualquer agenda previamente marcada”.

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