O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira (16) que o Congresso Nacional vai debater um “amplo acordo e um pacote robusto” de socorro às prefeituras. Entre as medidas que devem ser discutidas estão a renegociação das dívidas previdenciárias dos municípios e a limitação dos pagamentos de precatórios. Mais cedo, o senador se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e com lideranças do governo no Congresso para estabelecer um acordo de manutenção da desoneração da folha de pagamento dos municípios. O governo aceitou a proposta que preserva a alíquota da contribuição previdenciária em 8% durante o ano de 2024, com reoneração gradual a partir de 2025.
Pacheco também indicou que o Congresso deve discutir uma “forma mais inteligente” de financiar a Previdência Social. Uma possibilidade é o debate da PEC 66/2023, de autoria do senador Jader Barbalho (MDB-PA).
A suspensão da cobrança previdenciária dos municípios, que seria retomada a partir de 20 de maio, será solicitada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Até o momento, esse pedido à Corte é a única opção considerada pelo Executivo.
A proposta também permite que os municípios estabeleçam um cronograma para a quitação de precatórios pendentes ou futuros, levando em conta que as realidades financeiras e responsabilidades locais são muito diferentes das da União, Estados e Distrito Federal.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira (15) que o governo, o Congresso e os municípios entraram em acordo para que a desoneração da folha de pagamento das prefeituras seja mantida em 2024. Pacheco também anunciou um “amplo pacote de medidas” para ajudar os municípios endividados e que esta será uma prioridade no Congresso.
Segundo Pacheco, o acordo envolvendo a desoneração dos municípios deve seguir a mesma linha do que foi estabelecido para a reoneração dos 17 setores da economia que foram desonerados. Ou seja, a desoneração será mantida até dezembro de 2024, com reoneração gradual a partir de 2025. A previsão é que a desoneração da folha termine em 2027.
R7