O papa Francisco, falecido no dia 21, será sepultado no sábado (26), após seis dias de ritos funerários. Tradicionalmente, o corpo de um pontífice permanece exposto no Vaticano para que fiéis prestem homenagens, sendo conservado por médicos e especialistas em tanatopraxia.
Um caso notório de falha no processo de conservação foi o do papa Pio XII, que faleceu em 1958. Pio XII, que liderou a Igreja durante a Segunda Guerra Mundial, teve sua morte cercada por controvérsias, incluindo a atuação do médico Riccardo Galeazzi-Lisi, responsável pela técnica de preservação que envolveu o uso de óleos, ervas e celofane.
Embora o método fosse descrito como uma “redescoberta” da preservação de corpos usada por figuras históricas, o processo falhou. Durante a madrugada após sua morte, o corpo do papa começou a se decompor visivelmente devido ao calor, e gases formados pelo processo de putrefação causaram inchaço. Durante o traslado até a Basílica de São Pedro, o corpo de Pio XII se despedaçou, causando um grande constrangimento.