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Segurança

Cria, chefe da TCP morto na Maré, era temido por moradores; em vídeo, traficante comemorou aliança com facção do Ceará

FireShot Capture 150 - Quem era Cria, chefe do TCP morto em operação na Maré - [g1.globo.com].png

Edmilson Marques de Oliveira, conhecido como Cria ou Di Ferro, apontado como chefe do Terceiro Comando Puro (TCP) no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, foi morto nesta sexta-feira (26) durante uma operação emergencial da Polícia Civil. Contra ele, havia três mandados de prisão em aberto. Com informações do g1.

Nesta sexta, a polícia informou que identificou movimentação de criminosos da Maré retomar do Comando Vermelho (CV) o Morro dos Macacos, em Vila Isabel, e enviou equipes para impedir confrontos. Houve troca de tiros, e Cria acabou morto.

Cria havia assumido o comando do TCP em maio, após a morte de Thiago da Silva Folly, o TH, em ação do Bope.

Na última semana, o traficante aparece em imagens celebrando uma aliança entre o TCP e a facção Guardiões do Estado (GDE), do Ceará. Nas imagens, ele está de camisa branca e encapuzado, empunhando um fuzil, cercado por pelo menos 20 homens armados.

No discurso gravado, Cria afirmou que os grupos passariam a atuar em conjunto contra o CV.

“Quem quiser vir, pode vir; se fechar com a gente, as portas estão abertas. Agora, se for contra a gente, vão matar todo mundo”, disse o criminoso, que ainda convocou bandidos de outros estados para enfrentar o Comando Vermelho.

Traficante era violento e temido

Segundo investigadores e moradores da comunidade, Cria era temido na região e chegou a cometer homicídios por motivos banais. Ele vinha sendo monitorado há meses pelas forças de segurança.

“Ele matava não só adversários, ele matava moradores, adolescentes, e há relatos inclusive de que ele matou uma pessoa idosa. Ele era conhecido como o homem da guerra e que planejava todas essas guerras por disputa territorial”, afirmou o secretário de Polícia, Felipe Curi.

Segundo relatos de moradores, a ascensão de Cria na Maré foi marcada por episódios de violência. Eles afirmam que o traficante mandou executar pessoas na comunidade, o que aumentou o clima de medo e reforçou a rejeição ao seu comando.

Uma das histórias mais citadas por moradores da Maré envolve a morte de um homem que teria derrotado Cria em um jogo de cartas. Após uma discussão, o traficante determinou que ele ficasse em casa, em uma espécie de prisão domiciliar. Dias depois, quando o homem saiu à rua, Cria foi avisado e o executou.

 

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