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Internacional

Entenda por que países europeus estão se preparando para a Terceira Guerra Mundial

Vladimir Putin e Xi Ji Ping | Foto: Divulgação/TASS/Xinhua

Países europeus, sob coordenação da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), estão aumentando os preparativos militares diante das ameaças da Rússia e da China, segundo informações do portal R7.

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, classificou a Rússia como a “ameaça mais significativa e direta” à segurança euro-atlântica e alertou para a rápida expansão militar de Moscou e Pequim. Ele defendeu que os países aliados ampliem investimentos em defesa e reforcem a produção industrial de armamentos.

Em entrevista coletiva em Bruxelas, ao lado do presidente da Estônia, Alar Karis, Rutte afirmou que a Rússia continua sendo a principal ameaça à região e destacou a importância de reuniões internacionais para discutir garantias de segurança à Ucrânia, como a “Coalizão dos Dispostos”, realizada em Paris. O secretário citou ainda o interesse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em participar das negociações.

O presidente da Estônia afirmou que a adesão da Ucrânia à OTAN seria a “melhor garantia” para um futuro pacífico, fortalecendo a aliança e aumentando a segurança europeia.

Rutte já havia alertado em 27 de agosto que Rússia e China estão expandindo suas capacidades militares em ritmo acelerado e com pouca transparência. Segundo ele, ambos os países se preparam para uma competição e um possível conflito de longo prazo com o Ocidente. O secretário destacou que a produção de munição de Moscou, apoiada por Pequim, Coreia do Norte e Irã, supera a capacidade anual da OTAN, o que representa um “desafio geopolítico enorme”.

Ele também apontou a possibilidade de um conflito global coordenado entre Rússia e China, citando cenários como um ataque da China a Taiwan acompanhado de ações russas contra o território da OTAN. Para prevenir essa situação, Rutte defendeu o fortalecimento da aliança atlântica e a intensificação da cooperação com parceiros no Indo-Pacífico.

Segundo o secretário-geral, os Estados Unidos e a União Europeia trabalham juntos para aumentar a produção de defesa e reforçar a conexão entre as regiões do Atlântico e do Indo-Pacífico, preparando-se para responder às ameaças globais.

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