Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

MOSSORO.gif

Política

Fraude no INSS: Oposição já mira novo ministro e apura omissão

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

A oposição já mira o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, e diz que cobrará o sucessor de Carlos Lupi. A informação é da coluna da Jussara Soares, da CNN Brasil.

Os parlamentares prometem questionar, por exemplo, por que o ele não agiu após tomar ciência das denúncias de descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas.

Wolney era o secretário-executivo da Previdência e foi nomeado nesta sexta-feira (2) após Lupi pedir demissão.

O PDT costurou para que Wolney Queiroz ficar à frente da Previdência como uma condição para se manter no governo. A bancada do partido, que tem 17 deputados e três senadores, ameaçava deixar a base do presidente Lula.

À CNN, a senadora Damaraes Alves (Republicanos-DF) disse que já requisitou atas do Conselho Nacionanal de Previdência em que Lupi foi alertado irregularidades no pagamento dos beneficiários do INSS. Wolney estava na reunião.

“O novo ministro, assim como Carlos Lupi, também foi comunicado dos descontos durante reunião. Se ele sabia e foi omisso também não deve ser ministro”, disse a senadora

Líder da oposição na Câmara, o deputado Sóstenes Cavalante (PL-RJ) diz que a oposição ja avalia votar uma convocoação do novo ministro.

“Até porque ele era o braço direito do Lupi. Trocaram seis por meia-dúzia”, argumentou Sóstenes.

 

CPMI

Nesta sexta-feira (2), a oposição divulgou ter atingido o número mínimo para protocolar um pedido de abertura de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar as fraudes do INSS que podem ter chegado até a R$ 6,3 bilhões de descontos irregulares.

Líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse à CNN que a troca de ministros não é suficiente para barrar o avanço de uma comissão parlamentar.

“O governo tenta se blindar, porém não acredito que irá segurar a instalação de uma comissão”, diz Marinho, que foi secretário especial da Previdência no governo Jair Bolsonaro, entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2020.

O Palácio do Planalto avaliou que a permanência enfraquecia o discurso de que o governo agiu com rigor no combate às fraudes no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

A estratégia do Palácio do Planalto para conter a crise tem sido enfatizar que desmontou um esquema de descontos ilegais de aposentados e pensionistas que iniciou em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Porém, encontra dificuldades para explicar por que o ministro da Previdência demorou para agir para coibir as fraudes.

Lupi foi alertado em junho de 2023 das suspeitas de fraudes, mas levou dez meses até o INSS implementar regras mais rígidas. No período, os descontos ilegais de aposentados e pensionistas seguiram aumentando.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado