Um homem foi condenado por agredir a companheira com socos e tentativa de estrangulamento em Macau, interior do Rio Grande do Norte. O caso aconteceu em 2016 e também envolveu o padrasto da vítima, que tentou defender a enteada e acabou com fratura no maxilar após levar uma paulada no rosto.
De acordo com o processo, as agressões ocorreram após o agressor chegar em casa embriagado. Ele atacou a companheira com um mata-leão e um soco no rosto, além de empurrá-la sobre a cama. A mulher conseguiu fugir e procurou abrigo na casa da mãe, onde o padrasto tentou intervir e foi brutalmente agredido.
Laudos periciais confirmaram as lesões: a da mulher foi considerada leve, e a do padrasto, grave, exigindo cirurgia e afastamento de suas atividades por mais de 30 dias.
Durante o julgamento, o réu alegou não se lembrar da agressão contra a companheira, mas confessou ter agredido o padrasto. A Justiça, no entanto, rejeitou a tentativa da defesa de isentar o acusado por causa da embriaguez, destacando que o consumo voluntário de álcool não exclui a responsabilidade penal.
A sentença impôs ao homem um total de três anos de prisão — um ano por lesão à companheira e dois anos pela agressão ao padrasto — em regime inicial aberto.