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Esporte

Irmão de Bruno Henrique pediu dinheiro após aposta suspeita ser bloqueada

Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Polícia Federal identificou mensagens em que o irmão de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, pede dinheiro ao jogador após não receber o prêmio de uma aposta considerada suspeita. Segundo a investigação, Wander Nunes Pinto Júnior teria apostado que o atleta levaria um cartão amarelo em jogo contra o Santos, em dezembro de 2023. A informação é dos repórteres Pablo Giovanni e José Augusto Limão, do Metrópoles.

O caso levou ao indiciamento de Bruno Henrique por estelionato e fraude em competição esportiva. A PF aponta que o atleta teria informado ao irmão sobre a chance de ser advertido em campo, possibilitando a aposta.

Em mensagens resgatadas no celular de Wander, ele relata que apostou R$ 3 mil para ganhar R$ 12 mil, mas a casa de apostas bloqueou o pagamento por suspeita de fraude. Ele então pede R$ 10 mil ao jogador, afirmando estar com dívidas no cartão de crédito e com pensão atrasada.

“Você me deu a ideia do cartão”, escreveu Wander, segundo o inquérito. Ele também diz: “A única solução que tive foi recorrer a você. Me ajuda nessa aí, por favor”.

Em resposta, Bruno Henrique inicialmente demonstrou surpresa: “Tendi nada oq vc falou aqui Juninho”. Depois, respondeu que iria verificar o pedido. No dia seguinte, enviou um comprovante bancário, seguido da frase: “Pegando dinheiro vc paga em”.

A PF considera as mensagens “impactantes” e acredita que o conteúdo comprova o envolvimento direto do jogador no esquema de apostas.

O celular do atleta também foi analisado, mas grande parte das conversas estava apagada, o que levantou suspeitas entre os investigadores. Já no celular do irmão, a PF encontrou indícios claros da combinação da aposta, como quando Wander pergunta se o atacante “vai aguentar ficar até lá sem cartão”.

Em outra troca, Bruno Henrique sugere que o cartão só sairia “se entrasse forte em alguém”, e o irmão responde: “Investimento com sucesso”.

A investigação segue em andamento, e o caso pode ter desdobramentos no STJD, além de possíveis punições criminais.

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